Apresentado o projeto do novo edifício do Museu Francisco de Lacerda: um museu que terá como destaque a música e as conservas (c/áudio)

Num investimento de cerca de 4 milhões de euros, será das ruínas da antiga Fábrica de Conservas Marie D’Anjou, situada junto ao porto da Calheta, que vai emergir o novo edifício do Museu Francisco de Lacerda. O estudo prévio do novo Museu foi apresentado esta terça-feira.

O Museu que pretende apresentar São Jorge a quem o visita vai ser constituído por três polos e três núcleos, numa estrutura a que o arquiteto chama de “tripartida”. Os destaques vão para o Maestro e Compositor jorgense, Francisco de Lacerda, e também para as conservas de São Jorge, tendo em conta o espaço que dará lugar ao novo museu.

As explicações foram dadas por Rui Pinto, arquiteto responsável pelo projeto.

O arquiteto responsável prefere dizer que esta é uma “recriação” das ruínas da antiga fábrica ao invés de uma recuperação. Rui Pinto apontou ainda as principais dificuldades na execução do projeto.

Avelino Meneses, Secretário regional da Educação e Cultura, que marcou presença na apresentação do projeto que decorreu na vila da calheta afirmou que a obra será posta a concurso no decorrer do segundo semestre deste ano, sendo que o prazo máximo para a sua construção é de 18 meses.

Já Virginia Reis mostrou-se satisfeita com o projeto apresentado, o qual tem vindo a acompanhar ao longo da sua execução.

A Diretora do Museu Francisco de Lacerda disse mesmo que o Museu não podia fugir aos temas do maestro, claro, e também das conservas.

Quanto ao local escolhido, a antiga Fábrica de Conservas Marie D’Anjou, é para Virginia Reis uma boa escolha tendo em conta que está relacionado com os dois concelhos da ilha.

LA/RL Açores