Com simplicidade e orgulho, Padre Silveira foi agraciado com a Ordem de Mérito – Grau Comendador pelo Presidente da República (c/áudio)

Foi das mãos do Representante da República para os Açores, Pedro Catarino, que o padre emérito da Matriz das Velas, o conhecido e reconhecido Padre Manuel Garcia da Silveira, recebeu a insígnia da Ordem de Mérito – Grau Comendador.

Para o Padre Silveira, que deu recentemente uma entrevista à RL Açores, este foi um momento muito especial, que viveu com muito orgulho mas também com muita simplicidade.

Uma distinção que o ultrapassa, como fez questão de referir o Padre Manuel Garcia da Silveira.

Na cerimónia que decorreu a oito de outubro, no Convento de Belém, em Ponta Delgada, coube ao Representante da República para os Açores, Pedro Catarino, elogiar o percurso de vida do médico Aguiar Rodrigues, que também foi condecorado com a mesma insígnia, e, claro, do Padre Silveira, enaltecendo “o amor à sua terra e às suas gentes”, que tão bem caracteriza estes dois homens.

O Padre Manuel Garcia da Silveira foi considerado pelo Representante da República como uma “notável figura do clero açoriano”, que tem dedicado “toda a sua vida à igreja e aos outros, com particular ênfase à ilha de São Jorge e aos Açores”.

Uma distinção que muito honrou o Padre Silveira, como é conhecido em São Jorge, que diz que sempre quis ver a ilha de São Jorge a ser reconhecida, dizendo que esta distinção não é apenas sua.

O Padre Garcia da Silveira iniciou a sua formação no Seminário de Angra do Heroísmo aos 13 anos, formação essa complementada por um período passado em Providence, nos Estados Unidos da América, para onde os seus pais emigraram após a erupção do vulcão dos Capelinhos.

Em 1967 foi ordenado na Igreja da Praia do Almoxarife, na ilha do Faial, local do seu nascimento em 1941.

Em 1969 volta aos Açores, tendo exercido o sacerdócio no Pico e na Graciosa até se fixar em São Jorge, onde reside há 39 anos.

De salientar que o Presidente da República tem por tradição no dia 10 de Junho, Dia de Portugal, atribuir condecorações a cidadãos e instituições açorianas que se notabilizaram pelas suas atividades públicas e privadas, honrando os Açores e Portugal, algo que leva, assim, à distinção destas duas personalidades açorianas.

 

 

 

 

Liliana Andrade/RL Açores/AO