
Na sequência do último conselho de Ilha que contou com a presença do Secretário Regional da Saúde, os conselheiros acusaram Luís Cabral de “má fé”, uma vez que este condicionou os trabalhos em termos de tempo.
Fátima Silveira, que expôs uma série de preocupações, refere que estas foram descuradas por Luís Cabral.
“A minha exposição foi baseada em muitas opiniões técnicas, uma vez que não sou técnica de saúde” tendo apurado a informação junto de pessoas ligadas à área, referiu Fátima Silveira, mas “o senhor secretário não respondeu, não teve em conta”.
Fátima Silveira mostrou ainda desagrado para com “a maneira como o Senhor Secretário tratou os médicos São Jorge”.
De acordo com a conselheira, Luís cabral sabia que tinha um limite de tempo e “queimou parte desse tempo com as suas intervenções, falando de coisas que não estavam em causa e as coisas que estavam em causa foram postas para trás.”
“Não há nenhum motivo técnico ou económico para pôr este sistema em funcionamento” afirmou Fátima Silveira referindo-se ao sistema point-of-care, acrescentando que “não há poupança que justifique isto” e ainda que “tecnicamente ele não deixou falar os médicos, porque se tivesse deixado falar muito mais teria sido esclarecido”.
A conselheira diz que a sua esperança é que se realize o próximo conselho de ilha e que “finalmente o Secretário deixe falar os médicos e que não nos venha com o exemplo do Pico, porque o Pico não é exemplo para ninguém”, uma vez que tem um Hospital “ao lado” e está a ser construído um novo Centro de Saúde dotado de novos equipamentos”.
Fátima Silveira mostrou-se ainda indignada pelo facto de não existirem três mil euros “para nos garantir a prevenção dos técnicos de análises, mas depois vai haver o dinheiro todo que for preciso para sustentar” o novo Centro de Saúde do Pico.
RL Açores