Deputados jorgenses unidos na importância da Santa Catarina para São Jorge – CDS e PSD esperam processo de alienação “transparente” – PS considera que será benéfica entrada de parceiro privado (c/áudio)

A garantia está dada pelo Vice-presidente do Governo Regional, a Santa Catarina fica na Calheta e manterá os mesmos postos de trabalho que oferece à data. Ora, os três deputados na Assembleia Legislativa Regional, eleitos por São Jorge, já se pronunciaram sobre o assunto.

Em entrevista à RL Açores em semana de plenário na Horta, há um ponto que une Catarina Cabeceiras, António Pedroso e André Rodrigues, a importância de a conserveira continuar a laborar no concelho da Calheta e a necessidade de manter os mais de 130 postos de trabalho.

CDS-PP e PSD esperam processo de alienação transparente, defendendo importância da conserveira para a Calheta e para S.Jorge

A deputada do CDS-PP, Catarina Cabeceiras, começou mesmo por relembrar a importância que a Santa Catarina tem para a ilha de São Jorge.

A parlamentar garante que o CDS ficará alerta, defendendo que existem dois aspetos essenciais que têm sempre de ser salvaguardados.

No entanto, a deputada lamenta que o discurso de Sérgio Ávila não tenha sido para si suficientemente claro quanto à percentagem do capital a ser privatizado, frisando que os jorgenses precisam de mais explicações.

Também António Pedroso, deputado do PSD, diz que, acima de tudo, o mais importante a salvaguardar são os postos de trabalho, declarando, por outro lado, que o PSD não é contra a privatização de parte do capital da empresa.

O deputado realçou ainda a importância que a conserveira tem para a ilha. António Pedroso espera que o processo de alienação seja “transparente”, garantindo também que o PSD estará atento.

Entrada de um parceiro privado poderá ser benéfico para a conserveira jorgense, defende André Rodrigues

Já o deputado socialista eleito por São Jorge, André Rodrigues,  contextualizou esta reforma que o Governo quer agora levar a cabo no Setor Público Empresarial da região, considerando que esta é a altura certa para que os parceiros privados possam mostrar interesse na conserveira jorgense.

Para André Rodrigues, na ótica do PS, a entrada de um privado na Santa Catarina pode ser benéfico a vários níveis.

O PS considera ainda que havendo privatização têm de ficar garantidos os mesmos pressupostos que levaram o Governo em 2009 a intervir na conserveira jorgense, nomeadamente postos de trabalho, laboração na Calheta e valorização da marca.

Liliana Andrade/RL Açores

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