Escola Profissional de S.Jorge abre ano letivo com dois novos cursos e com situação financeira estável (c/áudio)

A Escola Profissional da Ilha de São Jorge (EPISJ) já tem tudo preparado para o arranque do novo ano letivo, que começa já na próxima segunda-feira, dia 14 de setembro. Um curso de Mecatrónica e um curso de Produção Agrária e Produção Animal são as novidades a nível de oferta formativa aprovada para este ano.

Roger Sousa, o Diretor Executivo desta escola, falou sobre a constituição das turmas e ainda sobre os cursos Reativar.

A Escola profissional arranca assim o ano letivo 2015/2016 com cerca de 140 alunos, um número que pode ascender aos 300 alunos se for possível realmente formar mais as três turmas de Reativar, algo que como explicou Roger Sousa, está dependente do número de desempregados inscritos no Centro de Emprego na ilha.

No que respeita à oferta formativa, a Escola profissional mantém a aposta naquelas áreas que entende serem fulcrais para o desenvolvimento socioeconómico da ilha de São Jorge.

De acordo com Roger Sousa, os alunos da escola Profissional da Ilha de São Jorge saem bem preparados da escola para integrar o mercado de trabalho, salientando a importância dos estágios nas diversas empresas da ilha.

O Diretor Executivo destacou o facto de a taxa de empregabilidade dos alunos da Escola Profissional da Ilha de São Jorge ser de cerca de 85%, adiantando ainda que todos os alunos que terminaram o curso no ano passado estão a partir de outubro ou janeiro inseridos no programa Estagiar T.

A Escola Profissional que continua a contar para além dos alunos de São Jorge, com jovens de outras ilhas que vêm para esta Escola e que, segundo Roger Sousa, muitos deles já chegaram e estão já instalados na ilha de São Jorge, preparados para um novo ano letivo.

EPISJ com “situação financeira estável”

Há cerca de um ano atrás a EPISJ atravessava um período conturbado, tendo chegado mesmo a dispensar 14 funcionários.

Atualmente e, segundo Roger Sousa, apesar dos encargos bancários e dos processos em tribunal que se traduzem em gastos para a escola, a situação financeira é estável.

Há um ano atrás falava-se num défice diário de dois mil euros, algo que de acordo com o Diretor Executivo da Escola, já não se verifica.

Roger Sousa garante que este ano não haverão despedimentos. No entanto, no que toca a possíveis atrasos de pagamentos de salários ou bolsas, o diretor executivo da Escola Profissional não dá garantias e explica porquê.

Liliana Andrade/RL Açores