Parlamento dos Jovens permite um maior contacto com as instituições democráticas

A Secretária Regional Adjunta da Presidência para os Assuntos Parlamentares afirmou hoje, em Ponta Delgada, que o projeto Parlamento dos Jovens pretende sensibilizar para a “importância da participação cívica”, mas também permitir um contato de “maior proximidade com as instituições democráticas, das quais o Parlamento é um importante expoente”.

“A participação política é uma forma de participação cívica e é, talvez, aquela que permite uma intervenção mais direta na elaboração das políticas e nas tomadas de decisão”, afirmou Isabel Rodrigues, que falava na apresentação deste projeto, na Escola Secundária Antero de Quental.

Na sua intervenção, a Secretária Regional salientou que, na política, “o importante é lutar por aquilo em que acreditamos e defender os nossos valores com garra, mas com profundo respeito pelos adversários e por aqueles que não partilham das nossas ideias”.

“O Parlamento representa a diversidade do pensamento na nossa sociedade”, afirmou, acrescentando que “é nele que se faz o debate político, o confronto de posições e a discussão de matérias que interessam a todos”.

Nesse sentido, frisou que “a democracia constrói-se com cidadania ativa”, defendendo que esta se deve desenvolver “desde cedo”.

“É na juventude que, a par da consolidação da autonomia, se fortalecem as principais convicções e os valores que acompanharão os jovens pela vida fora”, afirmou, salientando que “existem muitas formas de participar e é importante que saibamos usar os instrumentos ao nosso dispor, quer seja para dar a nossa opinião ou participar ativamente numa ação concreta, quer seja apenas para escolher quem nos irá representar no Parlamento e constituir o nosso Governo”.

Nesse sentido, considerou que “a participação no projeto Parlamento dos Jovens deve sedimentar o interesse pela participação na vida dos Açores e na vida de Portugal’.

Por seu lado, o Secretário Regional da Educação e Cultura, que também participou nesta ação de sensibilização para o projeto Parlamento dos Jovens, salientou que, “se os jovens pretendem um futuro melhor, possuem a obrigação de fazer política e de serem políticos”.

“Para fazer política, para ser político não é necessário ser governante ou deputado. Basta, tão só, ser cidadão numa Região livre como é a nossa, sendo que este projeto Parlamento dos Jovens é um bom ensaio”, sublinhou Avelino Meneses.

GaCS