João Ponte afirma que Plano e Orçamento para 2018 dão resposta aos desafios do setor agrícola 

O Secretário Regional da Agricultura e Florestas afirmou hoje, na Horta, que o Plano e Orçamento para 2018 dão resposta aos desafios do setor agrícola, estando muito orientados para a modernização, a competitividade e a redução de custos da atividade.

“O Plano da Agricultura e Florestas para o próximo ano vem dar respostas aos desafios do setor, desde logo, continuar a investir na modernização”,  salientou João Ponte, em declarações aos jornalistas após ter sido ouvido pela Comissão de Economia da Assembleia Legislativa.

João Ponte destacou que os investimentos da Secretaria Regional da Agricultura e Florestas previstos no Plano, com um montante de cerca de 170 milhões de euros, vão permitir continuar a assegurar a estabilidade deste setor, apesar dos desafios permanentes com que se confronta.

Nesse sentido, adiantou que, no próximo ano, por exemplo, o investimento na rede de caminhos, no abastecimento de água e na eletrificação das explorações agrícolas terá um crescimento superior a 130%, ou seja, mais do que duplica em relação a 2017.

Estas intervenções, que decorrerão em todas as ilhas, são essenciais para melhorar as condições de trabalho e contribuem de forma significativa para a competitividade do setor, para a redução dos custos de produção e para a melhoria do rendimento dos agricultores.

João Ponte salientou que o Plano reserva uma verba de cinco milhões de euros para investimentos promovidos pelos próprios agricultores, que irá potenciar investimentos na ordem dos 20 milhões de euros.

Simultaneamente, o Plano reforça as verbas necessárias para a comparticipação regional nos investimentos à indústria agroalimentar, com uma verba de 1,8 milhões de euros, que permitirão um investimento global superior a 25 milhões de euros.

O Governo dos Açores vai manter o apoio ao investimento privado, às organizações de produtores, à formação profissional e à experimentação e aconselhamento agrícola, contribuindo para a valorização e qualificação dos produtos e da capacidade técnica dos intervenientes.

“Produzir nos Açores tem custos superiores à média nacional e europeia, daí que ajudas como o POSEI e ajudas diretas que o Governo dá são fundamentais para a manutenção desta atividade, por aquilo que ela representa para a economia da Região, pela riqueza que cria e pelos postos de trabalho”, frisou João Ponte.

O Plano permitirá ainda assegurar as dotações da Região para pagamentos e investimentos no âmbito do PRORURAL+, quer na manutenção da atividade agrícola, nas medidas agroambientais (Natura 2000), na abordagem LEADER e nas medidas florestais de desenvolvimento rural.

O Secretário Regional considerou que a adesão dos agricultores ao PRORURAL+ tem sido muito significativa e, através dos investimentos promovidos e das novas instalações por parte dos jovens, demonstra a confiança no futuro do setor.

Relativamente à rede regional de abate, referiu que ficarão concluídos no próximo ano os novos matadouros do Faial e da Graciosa, bem como a remodelação dos matadouros de São Miguel e da Terceira, dotando-os de maior capacidade de frio e melhorando a sua operacionalidade.

GaCS/RL Açores