Lancha Baleeira Senhora de Fátima regressa às origens 4 anos depois (c/áudio)

Depois de ter estado 4 anos fora de São Jorge devido à incumprimentos financeiros por parte do Clube Naval das Velas para com um estaleiro privado no Pico, a Lancha Baleeira senhora de Fátima regressou esta quarta-feira às origens.

Foi com o mar calmo e com uma bandeira do Município e outra do Clube Naval das Velas hasteadas que chegou ao Porto das velas a Lancha Baleeira Senhora de Fátima.

A bordo uma tripulação jorgense, entre os quais o presidente do Clube Naval das Velas, João Fontes, que se mostrou ciente das responsabilidades da instituição.

Foi a Direção Regional da cultura que pagou os cerca de 6 mil e 500 euros ao estaleiro que reteve a lancha, um montante que agora o Clube Naval tem de devolver, estando já a meio do pagamento.

Envolvido em todo este processo está também o Município das Velas que a partir de agora é também responsável por este património.

Luís Silveira, presidente do Município das Velas que adiantou que a autarquia não teve intervenção financeira no processo.

Para quem esteve sempre ligado ao mar, ver a Lancha Senhora de Fátima regressar a casa foi uma grande emoção, como atestaram Eduardo Manuel Soares e João Furtado que estavam na Marina das Velas à hora que a lancha chegou.

A lancha que foi construída em São Jorge e que estava entregue ao Clube Naval ficou retida no Pico após a instituição ter falhado o pagamento de uma reparação, isto após ter recebido o respetivo subsídio da direção regional da cultura.

Agora a lancha que foi construída pelo jorgense Manuel Maria Gambão e recuperada também por um jorgense, João Alberto das Neves, será utilizada em conjunto com os outros dois botes baleeiros do Clube Naval para atividades náuticas como regatas.

Liliana Andrade/RL Açores