Livro “Aquém e Além de São Jorge: Memórias e Visão” apresentado nos Paços do Concelho

Decorreu esta quinta-feira, primeiro dia da XXVII Semana Cultural das Velas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a apresentação do livro “Aquém e Além de São Jorge: Memórias e Visão” pela professora Rute Dias Gregório, numa organização do CHAM, Centro de História D’Aquém e D’Além Mar, e da Misericórdia das Velas.

Frederico Maciel, provedor da Santa Casa da Misericórdia das Velas, explicou, na sua intervenção, que este livro surgiu de um dos últimos colóquios realizados em 2013 na ilha com o mesmo tema do livro, tendo já sido realizados outros dois colóquios anteriormente.

O provedor da Muisericórdia salientou que esse terceiro colóquio “aproximou-se, finalmente, da ilha com o tema Aquém e além de São Jorge: Memória e Visão”, sendo que “é deste último congresso o livro que hoje se apresenta que toma o título do próprio colóquio tal como foi o livro A Ilha de São Jorge: Uma Síntese Histórica do Professor Doutor Avelino de Meneses”.

O provedor da Misericórdia velense deixou ainda um desafio ao município que se prende com a republicação do livro de Elsa Mendonça “Ilha de São Jorge: Subsídios para o Estudo da Etnografia, Linguagem e Folclore regionais”.

Rute Dias Gregório, historiadora e responsável pela apresentação do livro, explicou que este trabalho reúne treze estudos, estudos esses que foram apresentados no colóquio que dá nome ao livro.

“Esta obra que compila treze estudos está dividida em dois segmentos principais”, frisou Rute Gregório.

 O segmento Aquém de São Jorge, ou seja, “São Jorge visto da parte de cá, reúne sete trabalhos que versam, grosso modo, aspetos da história, da cultura, da população, da economia e das representações da ilha de São Jorge.” A segunda parte, Além de São Jorge, “agrupa, essencialmente, seis estudos sobre os Açores, essencialmente, de âmbito histórico, mas também com um trabalho de cariz patrimonial e museológico”, explicou a professora.

O presidente do município velense afirmou que o município é sensível à parte cultural, revelando que de momento decorre nos passos do concelho uma obra que será inaugurada no próximo ano e que irá pôr à disposição de todos os interessados o espólio em termos documentais que, segundo Luís Silveira, é riquíssimo.

Liliana Andrade/RL Açores

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