“Mestre Simão” sem data para retomar as viagens – reparação decorre na Horta

A Atlânticoline, S.A. informou esta terça-feira em comunicado que a avaria no motor do “Mestre Simão” encontra-se ainda em fase de reparação, na Horta.

De acordo com o comunicado da empresa pública açoriana de transporte marítimo de passageiros e viaturas, inicialmente foi detetada a avaria num dos injetores do motor e uma vez que estes tinham sido substituídos na recente docagem do navio, a Atlânticoline solicitou a vinda de técnicos certificados da INDUMA, empresa representante em Portugal da MTU, fabricante alemã dos motores utilizados nos ferries.

Na avaliação da avaria, verificou-se que o problema não estava limitado ao injetor, tendo sido afetados outros equipamentos associados ao funcionamento do motor. Algumas das peças em causa integram o stock de sobresselentes da Atlânticoline havendo, no entanto, outras que não integram o referido stock, uma vez que o motor tem cerca de 5000 horas de funcionamento, sendo apenas eventualmente necessárias após 10.000 horas de utilização do referido motor.

Estas peças foram assim solicitadas à INDUMA, sendo que as que não estavam disponíveis no representante português da marca foram solicitadas à fábrica, na Alemanha. Infelizmente, o fabricante não tinha uma das peças necessárias em stock, razão pela qual este processo está a demorar mais do que o desejável.

Entretanto, segundo a Atlânticoline, foi já possível fazer chegar parte do equipamento necessário à Horta, estando neste momento os técnicos da INDUMA e a equipa da Atlânticoline a trabalhar para que o “Mestre Simão” volte ao ativo o mais rapidamente possível.

Para já, tendo em conta a especificidade e complexidade dos trabalhos de reparação que esta avaria exige, é prematuro avançar uma data para o reinício da operação.

A empresa não avança para já com uma data para o reinício da operação, considerando que é prematuro, tendo em conta a especificidade e complexidade dos trabalhos de reparação que esta avaria exige.

Após a conclusão dos trabalhos, a Atlânticoline irá levar a cabo “testes de mar” para verificar devidamente o sucesso das reparações entretanto efetuadas no motor.

A Autoridade Marítima tem acompanhado todo o processo, desde o diagnóstico da avaria até à sua reparação.

Entretanto, a Atlânticoline solicitou à Rinave/BV uma peritagem para identificar as possíveis causas desta avaria e acionou ainda o seguro de Casco e Máquinas.

Por agora, as viagens estão a ser asseguradas pelos navios “Cruzeiro do Canal” e “Cruzeiro das Ilhas”.

A Atlânticoline está também em contacto com os clientes que adquiriram bilhetes para transporte de viaturas, agora impossibilitado, articulando com os mesmos a melhor solução possível para cada situação.

GI Atlânticoline/RL Açores