O presidente do Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais, Sérgio Carvalho, diz que a Sata não pode afastar as corporações de bombeiros dos aeródromos de São Jorge, Graciosa, Corvo e Pico.
Em declarações à Antena 1 Açores, o sindicato dos bombeiros diz que não houve aviso prévio para rescindir o atual acordo com as associações.
De acordo com Sérgio Carvalho, e segundo o protocolo firmado entre as associações de bombeiros e a Sata, “as associações têm que ser avisadas com um ano de antecedência da intenção de deitar o protocolo abaixo ou renunciar ao contrato”, tal como afirmou, lembrando que se está a falar entre 40 a 50 bombeiros e respetivas famílias, bombeiros que sempre fizeram este serviço e que, agora, de acordo com as palavras do presidente do Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais, “vêm a sua vida um pouco abalada”.
Recorde-se que a Sata Aeródromos, que gere os aeroportos destas ilhas, abriu um concurso para o serviço de bombeiros, imprescindível na chegada e partida das aeronaves.
Esse serviço tem vindo a ser prestado pelas associações de bombeiros locais, sendo que gora vai ser entregue a uma das duas empresas privadas que concorreram.
Em causa estão cerca de cinquenta bombeiros e uma receita global de 1 milhão de euros.
Segundo a notícia avançada pela rádio pública açoriana, o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais pediu já audiências ao presidente do Governo Regional e à tutela dos Bombeiros açorianos, ou seja, ao Secretário Regional da Saúde.
O Sindicato não percebe este negócio que pode, assim, colocar em causa no mínimo a carreira de 40 bombeiros, sendo que Sérgio Carvalho considera mesmo que à Sata sairá mais caro a contratação da empresa privada, uma vez que o valor da proposta está nos 4 milhões e 400 mil euros.
A1 Açores/RL Açores
Fotografia: ©Direitos Reservados
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