
A poça dos frades, uma das zonas balneares da vila das Velas, está a ser alvo de obras de reabilitação, quando falta cerca de uma semana para o início oficial da época balnear, que se inicia a 1 de junho.
De acordo com Luís Silveira, “as obras já começaram há algum tempo”, salientando que o executivo, que conta apenas com 7 meses de mandato, teve de estabelecer algumas prioridades.
Luís Silveira referiu que “aquilo que o executivo fez e que tem estado a fazer é obras com mais alguma profundidade na zona balnear da poça dos frades”, bem como a tratar dos “procedimentos que terão que ir à Assembleia Municipal de Junho para nos ser concedido, ou seja, ser estabelecido um contrato entre as empresas municipais e a câmara, uma vez que as piscinas entre os morros são um investimento da Terra de Fajãs, para que a câmara possa, então, gerir aquele espaço e possa reabilitá-lo.”
O autarca afirmou que “tudo está preparado e organizado” para que no dia 1 de julho as três zonas balneares da vila, nomeadamente a poça dos frades, a preguiça e as piscinas municipais, estejam em condições dos utentes e munícipes as poderem usar bem como quem visita o nosso concelho nesta altura do verão”.
Luís Silveira referiu quanto à poça dos frades que “toda a zona do edifício vai ser reabilitada e quanto à poça em si, a desobstrução e limpeza só começou a ser feita recentemente porque durante o inverno é impossível” e, para além das autorizações necessárias, “a desobstrução e limpeza profunda teve de ser feita nas chamadas marés de cabeça”, marés estas que são muito baixas e que “permite que uma máquina vá a dentro da poça e faça esse tipo de trabalho”.
O presidente do município acrescentou ainda que em relação “ao resto da reabilitação da poça dos frades e ao que consiste em obra de mar” é intenção do executivo tirar a rampa de acesso à água que foi construída, estando já concluído um novo projeto, que passa por “reabilitar aquilo da forma como já foi no passado e em que tem género de um cais e com socalcos para zona de solário”.
Luís Silveira explicou ainda que aguardam neste momento por uma resposta da Direção Regional dos Assuntos do Mar em relação ao projeto que já foi enviado, estando já também “de forma informal a pedir orçamentos aos empreiteiros de forma a avaliar qual o custo da obra, uma vez que a Câmara não tem recursos próprios em termos de quadros para fazê-la e terá que ser adjudicada a uma empresa”.
Liliana Andrade/RL Açores