2ª Caminhada Solidária foi um sucesso e cumpriu propósito de esbater barreiras impostas pela mobilidade reduzida (c/áudio)

A Associação de Apoio à Criança Com Necessidades Educativas Especiais promoveu este sábado a segunda Caminhada Solidária, associando-se ainda ao Dia Internacional Sem Carros.

A Caminhada contou com a participação de quase todos os utentes do CAO das Velas e ainda de muitas pessoas que se inscreveram de forma a colaborar nesta iniciativa com um cariz tão solidário.

A concentração foi feita junto ao CAO das Velas e a caminhada percorreu algumas da ruas principais junto ao mar até ao Parque de Campismo das Velas.

Uma forma de ultrapassar as barreiras da mobilidade reduzida e de integrar essas mesmas pessoas com mobilidade eduzida em atividades que pessoas com total mobilidade também realizam. Foi desta forma que foi levada a cabo a segunda Caminhada Solidária promovida pela Associação de Apoio à criança com Necessidades Educativas Especiais, uma iniciativa que pretendeu também assinalar o Dia Internacional Sem Carros.

No final, o presidente da Associação, José Jorge Bettencourt, fez um balanço muito positivo da atividade.

A mobilidade mais reduzida de alguns não deixou de permitir que no final a meta fosse cortada a pé pelos utentes do CAO das Velas, um momento muito especial e que pretendeu demonstrar que não há necessidade das barreiras que se tentam sobrepor dominarem a vidas destas pessoas.

Para quem trabalha diariamente com os jovens e adultos que frequentam o CAO das Velas, um atividade deste género é sempre uma vitória, como deu a entender Vera Silveira, a Coordenadora do CAO das Velas.

E para quem é família, os elogios à atividade não podiam ser melhores, porque ás vezes só quem convive diariamente com as ditas barreiras percebe melhor do que se está aqui a falar.

No final da Caminhada houve ainda direito a uma aula de Zumba que pôs todos mais uma vez em movimento e onde ainda foi gravado um vídeo que servirá para que o CAO das Velas participe num concurso promovido pela Associação Nacional de Esclerose Múltipla, que consiste numa coreografia adaptada para pessoas com dificuldades de mobilidade.

 

 

 

Liliana Andrade/RL Açores