No âmbito da comemoração do Dia da Comunidade Educativa que se realizou na passada semana na Escola Básica e Secundária da Calheta esteve presente Avelino de Freitas de Meneses, professor doutorado e autor do livro “A ilha de São Jorge – uma síntese histórica”, que falou sobre a história de São Jorge e a importância de promover o conhecimento da história local.
Eduardo Guimarães, professor ligado à organização deste evento, explicou em que consistiu esta atividade, dizendo que a palestra de Avelino de Meneses se inseriu “num programa concebido pela escola que se chama “Herança e Educação para o Património”, programa esse “que visa promover a defesa da identidade cultural jorgense e, particularmente, a comunidade educativa da escola”.
Eduardo Guimarães salientou a apresentação do livro de Avelino Meneses, dando especial destaque à intervenção dos alunos e ao interesse demonstrado por estes durante a palestra e falou também no destaque dado à comemoração dos 50 anos da crise sísmica de 1964, onde entenderam “por bem fazer uma republicação de alguns documentos que são muito importantes para entender o que foi essa catástrofe”, afirmou o professor.
Em entrevista à RL Açores, Avelino Meneses explicou que “este livro surgiu porque a Santa Casa da Misericórdia das Velas e o Centro de História de Alem Mar que pertence à Universidade Nova de Lisboa e à Universidade dos Açores têm um protocolo de cooperação cultural que se tem traduzido nos últimos anos na realização, concretamente nas Velas de São Jorge, de colóquios de história subordinados a uma determinada temática”.
O professor universitário referiu que o ano passado decidiu participar num desses colóquios, tendo sido convidado a fazer a conferência de abertura e, a partir daí e já com base num texto de 55 páginas preparadas para essa sessão de abertura, decidiu escrever algo mais “alargado” fazendo pesquisa em vários “documentos antigos, bibliotecas”.
De acordo com Avelino de Meneses este é um livro que conta com 222 páginas e que se trata de “um passeio sobre a história de São Jorge em todos os tempos e em variadas temáticas”.
Liliana Andrade/RL Açores