Abertura do espaço aéreo é “queda do muro de Berlim” para a economia dos Açores, considera Duarte Freitas

Os efeitos da abertura do espaço aéreo dos Açores “podem ser comparados, salvaguardando a dimensão das duas realidades, aos que se registaram Europa com a queda do muro de Berlim”, defendeu sexta-feira o presidente do PSD/Açores.

Duarte Freitas, que falava num seminário organizado pelos sociais-democratas açorianos sobre a nova realidade do transporte aéreo nos Açores, lembrou que “são esperados crescimentos muito importantes no sector turístico com um efeito muito positivo quer na criação de emprego, quer na dinamização da atividade económica regional”.

“Mais turistas trazem mais receitas, geram mais atividade económica e mais rendimentos”, recordou o presidente do PSD/Açores, manifestando-se convencido que “a par destas alterações, será também possível ter uma nova mentalidade empresarial regional”.

A entrada de novas empresas e o e este novo desafio para a SATA “permitem que os empresários dos Açores procurem novos parceiros de negócio, que conheçam novas formas de trabalhar o mercado e que fiquem menos dependentes dos parceiros públicos”, disse Duarte Freitas, defendendo que “é também tempo de uma nova atitude nos Açores ao nível da economia e do relacionamento entre empresas e governo regional”.

“Um empresário que tem uma boa ideia tem de procurar ajuda e apoio nas câmaras do comércio e não no governo regional. O seu projeto deve ser analisado tendo por base critérios empresariais e não o interesse do partido que no momento se encontra no poder”.

Aliás, acrescentou, “o que tem acontecido nos Açores é que muitas boas ideias de negócio acabam por não dar os resultados pretendidos porque o governo entra no meio do processo e em vez de utilizar critérios empresariais para apoiar as boas ideias, subjuga o empresário aos seus interesses partidários”.

GI PSD Açores/RL Açores