Acessibilidades e saúde são principais preocupações do Conselho de Ilha de São Jorge que volta a marcar posição perante o Governo Regional (c/áudio)

Acessibilidades e saúde continuam no centro das preocupações do Conselho de Ilha de São Jorge. O órgão de ilha reuniu, extraordinariamente, na passada semana de forma a elaborar um memorando para a visita do Governo Regional à ilha que se inicia esta quarta-feira. Acontece que desta reunião não só saiu o memorando como as principais preocupações dos conselheiros, mas também uma nova tomada de posição por parte do Conselho de Ilha perante o Governo Regional presidido por Vasco Cordeiro.

Ora, depois de há dois anos terem reunido à porta fechada sem a presença da Comunicação Social, este ano, o Conselho de Ilha, que não está satisfeito com várias atitudes do executivo açoriano, decidiu que apenas os quatro elementos da mesa do Conselho de Ilha irão reunir só com o Presidente do Governo Regional.

Isabel Teixeira, a presidente do Conselho de Ilha, que, em entrevista à RL Açores, considera que esta não é uma medida drástica, mas sim uma maneira de chamar à atenção do Governo para determinadas situações que não são do agrado da maioria dos conselheiros.

No que diz respeito às preocupações propriamente ditas, os conselheiros jorgenses continuam descontentes com as acessibilidades quer aéreas quer marítimas, pedindo ainda ao Governo Regional que ajude a encontrar uma solução no que respeita ao transporte marítimo de mercadorias que se tem revelado muito inconstante no que toca às passagens por São Jorge.

A saúde e, especificamente, a deslocação de médicos especialistas à ilha continua a ser um dos grandes constrangimentos para os jorgenses, segundo Isabel Teixeira.

Ainda no que concerne à Saúde, o Conselho de Ilha quer saber para quando se prevê o início das obras do Centro de Saúde de Velas.

A iluminação da pista do aeródromo de São Jorge é outra das medidas defendidas por este órgão consultivo.

Transportes, agricultura, obras públicas e solidariedade social são outras áreas que motivaram perguntas dos jorgenses ao Governo dos Açores.

 

 

 

 

Liliana Andrade/RL Açores