
A Diretora Regional da Saúde afirmou esta quarta-feira, na Praia da Vitória, que os ganhos em saúde e a redução das desigualdades se conquistam também pela garantia da acessibilidade de mulheres e crianças aos serviços de saúde.
Tânia Cortez salientou, por isso, a importância da ação política “favorecer a organização e a complementaridade entre cuidados de saúde primários e diferenciados”, acrescentando que “é nesse sentido que o Serviço Regional de Saúde tem trabalhado diariamente”.
A Diretora Regional falava na abertura de um seminário sobre saúde da mulher, organizado pela Unidade de Saúde da Ilha Terceira no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher.
Na sua intervenção, recordou as medidas que têm sido implementadas nos últimos anos por via do Plano Regional da Saúde, eixo fundamental para a redução das taxas de mortalidade materna, perinatal e infantil.
“Apesar de, nos últimos anos, se constatar na Região uma evolução positiva no que diz respeito a estes indicadores, a sua melhoria deve constituir uma prioridade para os serviços de saúde”, afirmou.
Entre as medidas de promoção da saúde da mulher, Tânia Cortez destacou o boletim de saúde reprodutiva, aplicado em todos os centros de saúde, bem como as consultas de planeamento familiar, que têm registado um aumento.
Os dados disponíveis indicam que o número de consultas de planeamento familiar subiu de 4.203 em 2013, para 7.058 em 2014 e 14.648 no ano seguinte, atingindo as 19.712 consultas em 2016.
Tânia Cortez salientou ainda que a extensão a 2020 do Plano Regional de Saúde engloba ações a desenvolver no âmbito da saúde materna e planeamento familiar, interligando-se com a área da prevenção das doenças oncológicas.
“Urge continuar a atuar junto das comunidades para que a vigilância da saúde da mulher seja valorizada como meio de promover a saúde através da identificação e intervenção sobre fatores de risco modificáveis”, afirmou a Diretora Regional.
GaCS/RL Açores
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