O Subsecretário Regional da Presidência para as Relações Externas reafirmou esta quinta-feira a prioridade do Governo no “contínuo aprofundamento da cooperação” com as Casas dos Açores e na criação de “instrumentos que, respeitando a sua autonomia institucional, permitam potenciar a visibilidade do seu trabalho e ligação à Região”.
“As Casas dos Açores, por força da excelência das suas agendas culturais, da sua periodicidade e continuidade temporal, gozam de um prestígio institucional que ultrapassa largamente a própria comunidade açoriana residente, trazendo novos públicos aos artistas açorianos, enriquecendo o panorama cultural local e projetando a música, a literatura e a pintura dos Açores, entre outras formas de expressão artística, de norte a sul do país”, afirmou Rodrigo Oliveira, em declarações a propósito dos encontros que manteve com as Casas dos Açores de Lisboa e do Algarve.
O Subsecretário Regional destacou o “esforço e dedicação” desenvolvido pelas Casas dos Açores do continente português, no sentido de “constituírem um importante polo aglutinador e disseminador da cultura dos Açores a nível nacional”.
“As Casas dos Açores têm um núcleo essencial da sua ação ligado à cultura, às tradições, à nossa forma tão própria de ver e sentir o mundo, iniciativas que podemos e devemos conhecer melhor na Região”, frisou Rodrigo Oliveira, salientando, entre outras iniciativas, “a dinâmica e a projeção das sextas-feiras culturais da Casa dos Açores de Lisboa e das sessões e da Semana Cultural da Casa dos Açores do Algarve”.
Neste contexto, salientou a criação, em 2015, do novo Portal do Conselho Mundial das Casas dos Açores, proposta que se encontra em análise por todas as instituições, considerando que será “uma ferramenta de aproximação das Casas dos Açores com a Região, não apenas na cultura, mas abrangendo as mais diversas áreas, e um espaço de conhecimento da história e de divulgação das agendas e atividades das diversas Casas e respetivas comunidades”.
“O resgate do Culto do Divino Espírito Santo, que foi retomado pela Casa dos Açores do Algarve depois de 150 anos de total ausência no sul do país, é um exemplo maior da relevância das iniciativas culturais, do prestígio que aportam à imagem da Região e da sua dimensão e projeção nacional”, frisou.
GaCS