O Vice-Presidente do Governo anunciou esta segunda-feira, em Ponta Delgada, a entrada em vigor, a partir de 1 de janeiro de 2016, de um novo sistema de incentivos à internacionalização das empresas dos Açores.
“O novo sistema permitirá, essencialmente, alargar e intensificar os apoios que são dados às empresas para o seu esforço de exportação”, afirmou Sérgio Ávila, salientando que serão apoiados “os investimentos feitos pelas empresas no digital e nas tecnologias”, bem como os esforços que façam no sentido de exportar produtos e serviços, sobretudo se associados à Marca Açores, que considerou ser “um distintivo de especificidade e de qualidade da produção regional”.
O Vice-Presidente do Governo, que falava à margem do workshop Economia Digital e PME, já tinha salientado, na sessão de abertura do evento, a importância da internacionalização das empresas açorianas.
“As tecnologias de informação e comunicação, e de um modo geral aquilo que se assume como o digital, estão cada vez mais presentes nas atividades das empresas”, pelo que assumem “uma importância crítica” no desenvolvimento dos negócios, afirmou Sérgio Ávila.
Na sua intervenção, assegurou que o Governo dos Açores vai prosseguir no seu esforço de criar condições para que as empresas “possam aderir às novas tecnologias de informação e comunicação e, deste modo, potenciarem os seus negócios e torná-los mais competitivos e produtivos”, elencando o conjunto de medidas de apoio já disponíveis.
O sistema de incentivos Competir+, a Marca Açores e o Plano Anual de Feiras e Missões Empresariais foram algumas das medidas a que Sérgio Ávila aludiu para destacar a ação do Governo com “repercussão na economia açoriana”, quer através do aumento da exportação de bens, quer do aumento do consumo de produtos regionais.
Sérgio Ávila salientou, a propósito, que, em resultado da Agenda Açoriana para a Criação de Emprego e Competitividade Empresarial, o Governo chegou até “um universo de mais de 33.000 Açorianos e de mais de 2.650 empresas”, tendo apoiado “a criação de mais de 330 empresas e de 3.450 empregos”.
Para o Vice-Presidente, há, no entanto, “ainda muito por fazer e alcançar”, o que será tanto mais possível quanto a economia açoriana se adapte ao novo paradigma negocial e relacional.
“A localização física deixou de ter importância nos negócios e quem não estiver na Internet e não assumir que as tecnologias de informação e comunicação são o motor que coloca as empresas no mercado, então, no futuro, terá tendencialmente dificuldades acrescidas que podem, inclusivamente, levar a que fique sem negócio”, frisou.
O Vice-Presidente assegurou, por isso, que o Governo dos Açores continuará a “criar as condições necessárias à utilização das tecnologias por parte das nossas empresas, bem como a dinamizar medidas que facilitem o contexto em que desenvolvem a sua atividade”.
GaCS/RL Açores