Assunção Cristas satisfeita com progresso da Uniqueijo, em São Jorge

A Ministra da Agricultura e do Mar esteve esta quinta-feira de visita à ilha de São Jorge. Durante a manhã Assunção Crista visitou a União de Cooperativas e de Lacticínios de São Jorge, sendo que no final da visita afirmou estar satisfeita com o progresso da Uniqueijo face a situações do passado.

“Fiquei satisfeita por ver que estão a aumentar a produção, que regularizaram os pagamentos aos produtores de leite, conseguiram melhorar ligeiramente o valor pago à produção e isso é importante, porque se nós queremos ter queijo bom precisamos ter produção sustentável”, afirmou a ministra.

Esta foi a primeira vez que Assunção Cristas, que já é Confrade do Queijo de São Jorge, visitou a União de Cooperativas.

A ministra defendeu uma crescente “valorização de um produto que é de excelência, que é o queijo de São Jorge”, afirmando saber que “neste momento há uma forte ambição comercial com novos produtos para que sejam mais valoriazados”, referindo-se à mais recente aposta da Uniqueijo que é o Queijo de São Jorge com cura de 12 meses.

“A nossa expetativa é que, de facto, o queijo de São Jorge possa ser cada vez mais um embaixador da excelência que é Portugal, os produtos portugueses, do Portugal excecional que nós somos na nossa área agrícola e agroalimentar”, frisou Assunção Cristas.

Após um período de grande instabilidade que viveu o setor cooperativo em São Jorge, os mais recentes indicadores são de progresso e é essa a mensagem que a Ministra da Agricultura e do Mar afirma levar de São Jorge.

“Levo esta boa mensagem de que as coisas estão a progredir, dificuldades do passado neste momento parecem ultrapassadas”, realçou Assunção Cristas, salientando que “agora, todo em conjunto, temos que fazer um grande esforço de promoção do produto, de valorização do produto”.

Por seu turno, António Azevedo, gestor da Lactaçores em São Jorge, destacou o facto de em São Jorge se estar a viver um “contraciclo”, isto porque estão “a conseguir valorizar o queijo de São Jorge e, por consequência, a valorizar o leite ao produtor”, situação que não se verifica na região.

“São Jorge como tem um produto diferencial está a conseguir ultrapassar esta situação, pelo menos por enquanto”, frisou António Azevedo.

Atualmente os produtores da ilha estão a receber a 60 dias, estando todos os pagamentos regularizados. O leite está a ser pago ao produtor, durante os meses de verão, a 24 cêntimos por litro, tendo tido um acréscimo de um cêntimo e meio. Já nos meses de inverno estava a ser pago a 25 cêntimos, sendo que, segundo o gestor da Lactaçores na ilha, “em setembro vamo-nos sentar e ver qual o preço a fixar a partir daí”.

LA/RL Açores