Autoridade Regional de Saúde aponta grupos de alto risco, história de viagem e contactos próximos para testar pessoas com quarentena prolongada

A Autoridade Regional de Saúde explicou esta quinta-feira, no seu briefing diário sobre a Pandemia COVID-19, que, dentro dos critérios para realizar o teste de despiste para a COVID-19 a pessoas que viram a sua quarentena prolongada, como foi o caso de algumas pessoas em São Jorge, estão os grupos de alto risco, a história de viagem e os contactos próximos com casos positivos.

Recorde-se que, tal como a RL Açores apurou, os passageiros que viajaram no mesmo voo das pessoas que vieram a ser diagnosticadas com COVID-19 na ilha de São Jorge tiveram de prolongar a quarentena por mais cinco dias, sendo que esta sexta-feira alguns deles foram chamados a fazer teste.

Ora, questionado diretamente sobre o porquê de apenas alguns serem chamados a fazer a respetiva análise e não todos os passageiros desse voo, Tiago Lopes afirmou que “na maior parte dos casos são definidos grupos de baixo risco e alto risco” e ainda “de contacto próximo com casos positivos”, sendo que tendo em conta o acompanhamento que vem a ser feito da evolução e do conhecimento que a Autoridade Regional de Saúde tem sobre este surto “têm de ser definidas estratégias” e, assim, “implementada uma estratégia que permita assegurar que, efetivamente, estamos no caminho certo”.

O Diretor regional da Saúde explicou, assim, que quando a Autoridade Regional de Saúde seleciona para fazer alguns testes “alguns dos casos suspeitos, ou dos contactos próximos, ou até neste caso das pessoas que estiveram em quarentena e que já terão terminado esta mesma quarentena”, é precisamente para aferir que se está no caminho certo da estratégia implementada, indicou Tiago Lopes.

“As Delegações de Saúde, dentro dos conhecimentos que têm destes grupos de pessoas, que entretanto algumas delas positivaram e outras tiveram resultados negativos ou outras que são apenas e só contactos próximos e ficaram em vigilância ativa, quando consideram que alguns deles têm pertinência a fazermos teste” o mesmo é feito, de forma “a ter também alguma salvaguarda”, frisou o responsável pela Autoridade Regional de Saúde.

Tiago Lopes referiu ainda que a Autoridade regional de Saúde está a “testar para lá do que é recomendável”.

Liliana Andrade/RL Açores