O bispo da Diocese de Angra presidiu hoje à Missa na Montanha do Pico, ponto mais alto de Portugal, com jovens representantes das comunidades católicas de todas as ilhas dos Açores, enviados para a JMJ 2023.
D. Armando Esteves Domingues disse aos jornalistas que esta foi uma opção simbólica, “do ponto de vista ecológico”, antecipando uma das dimensões presentes no encontro mundial que vai decorrer em Lisboa, de 1 a 6 de agosto, sob a presidência do Papa.
“Para uma diocese dispersa geograficamente, com uma população nalguns lugares muito envelhecida, duplicarmos o número de jovens presentes na JMJ, em relação ao número que tínhamos equacionado, é muito positivo. Esta subida à montanha foi muito positiva”, disse o bispo ao portal diocesano ‘Igreja Açores’.
O responsável falou numa experiência de transformação, para todos os participantes, que passaram a última noite em vigília de oração, após subirem o Pico.
No final da Missa do Envio, os jovens assinaram o ‘Pacto da Montanha’ que foi apresentado e assinado também, na última noite, pelos jovens açorianos que vão participar na JMJ Lisboa 2023.
“Comprometidos com a humanidade, caminharemos unidos e cuidaremos a criação”, refere o documento.
“Somos todos da mesma terra, família da mesma humanidade, por isso, a caminho da Jornada Mundial da Juventude, unidos ao todo da nossa Diocese, queremos assinar um pacto de compromisso, o ‘Pacto da Montanha’, através do qual assumimos que Comprometidos com a Humanidade, caminharemos unidos e cuidaremos da criação”, acrescenta o texto.
O compromisso inspira-se nas encíclicas ‘Laudato Si’ e ‘Fratelli Tutti’, do Papa Francisco, apresentando-se como um sinal de luta contra a “indiferença”
“Só caminhando juntos e unidos podemos vencer os desafios que se colocam no hoje da nossa história”, assumem os jovens.
RL/ Agencia Eclésia