Foi lançado, em Diário da República, o concurso público referente à Empreitada de Reabilitação do Eixo Algar-Courelas.
O Presidente da Câmara Municipal da Horta, Carlos Ferreira, na apresentação do projeto à comunicação social destacou a empreitada como prioritária e estruturante, no que diz respeito à rede viária, revelando que o investimento para a sua concretização irá ultrapassar os 3 milhões de euros, estando o preço base do concurso público fixado nos 3.061.105,65€ (IVA incluído).
A obra engloba “a reabilitação do pavimento, a construção de muros de suporte onde seja necessário por razões de segurança, assim como a requalificação das artérias, assegurando uma largura mínima de 5 metros, e a reformulação de um espaço atualmente muito condicionado, o cruzamento Algar/Courelas/Lameiro Grande/Cruz da Portela, onde vai nascer uma rotunda que proporcionará melhores condições de circulação e segurança” evidenciou o autarca faialense.
O edil faialense avançou que “na empreitada está ainda contemplada a execução de um percurso ciclável e de pontos de carregamento elétrico, quer para automóveis quer para bicicletas”. Além do referido, Carlos Ferreira destacou ainda que a remodelação da rede de abastecimento de água e de drenagem de águas pluviais será também executada, “viabilizando a melhoria da qualidade da água servida à população em termos de sabor, assim como o aumento do caudal no abastecimento ao parque empresarial”.
O prazo para a apresentação de propostas é de 30 dias, e o prazo de execução da empreitada é de 401 dias. Para o Presidente da Câmara “a obra em matéria de proteção civil assume uma importância fundamental, constituindo estas vias uma alternativa de acesso devidamente qualificado dos veículos de socorro e emergência a uma zona da ilha com elevada densidade populacional”.
A finalizar, Carlos Ferreira, realçou que “este eixo viário serve diretamente as freguesias das Angústias, Feteira e Flamengos, três das freguesias mais populosas da ilha do Faial, e sendo esta uma empreitada relevante em várias áreas, também acrescenta conforto e segurança rodoviária aos moradores e a todos os utilizadores daquelas estradas municipais, criando ainda condições para novas formas de mobilidade”.
CMH/RL