A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) assinalou, este domingo, dia 4 de fevereiro, o Dia Mundial do Cancro, sob o lema da defesa da implementação de um programa nacional de rastreio populacional para o cancro do pulmão.
Responsável por 15,4% das mortes por cancro em Portugal, o cancro do pulmão é o mais letal do país, com a evidência científica a apontar para uma relação direta entre o diagnóstico precoce, a eficiência e a efetividade dos tratamentos contra o cancro do pulmão.
Segundo o presidente da LPCC, Francisco Cavaleiro de Ferreira, “é urgente garantirmos que toda a população elegível tem a possibilidade de fazer o rastreio do cancro do pulmão. Para além da adoção de estilos de vida saudáveis, esta é a única forma de conseguirmos diminuir a mortalidade por esta doença”.
Em Portugal, de acordo com o Registo Oncológico Nacional (RON), o cancro é a segunda causa de morte, responsável por mais de 28 mil óbitos anuais. Em 2020, 4.307 pessoas morreram com cancro no pulmão.
Os dados do RON mostram que, além do cancro do pulmão, os cancros da mama, da próstata e o cancro colorretal continuam a ser os mais frequentes.
O Dia Mundial do Cancro, foi instituído em 2000 pela União Internacional de Controlo do Cancro (da qual a LPCC é membro integral desde 1983), para sensibilizar a população para a doença, melhorar a educação e promover a ação pessoal e coletiva na luta contra o cancro.
LPCC/RL