
Assinalou-se no sábado, dia 3 de dezembro, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, mas foi na passada sexta-feira que um pouco por toda a região se tentou sensibilizar a população para as dificuldades com que estas pessoas vivem.
Em São Jorge, tanto o CAO das Velas como o da Calheta não passam por dificuldades económicas, mas lutam diariamente para quebrar barreiras.
Com novas instalações e também com uma nova valência, o Lar Residencial, o CAO das Velas reúne agora condições para trabalhar em pleno, como conta Vanda Soares, a Coordenadora daquele CAO.
De acordo com Vanda Soares, o Centro de Atividades Ocupacionais vive uma situação de estabilidade financeira, que é também fruto do apoio recebido pelo Governo Regional.
O CAO da Calheta também não se queixa da situação económica da instituição.
A assinalar o dia Internacional da Pessoa com Deficiência, Tânia Azevedo, responsável pelo CAO daquele concelho, considera que têm sido ultrapassadas barreiras na sociedade jorgense, mas há ainda caminho a percorrer.
Tânia Azevedo destacou a importância das várias atividades levadas a cabo pelo CAO, como foi o caso da VIII Feira das Capacidades, que decorreu na sexta-feira na EBS das Velas.
Ao longo do ano são várias as atividades organizadas para os utentes dos Centros de Atividades Ocupacionais, atividades estas que tentam estimular ao máximo os utentes e prepará-los para o futuro, dando-lhes capacidade para que dentro das suas limitações consigam ser mais autónomos.
Estas são as duas instituições que em São Jorge trabalham diariamente com pessoas com deficiência e que lutam por este quebrar de barreiras, dinamizando atividades como a que decorreu na sexta-feira na Escola Básica e Secundária das Velas, a VIII Feira das Capacidades, que pretendeu sensibilizar a comunidade escolar para as dificuldades sentidas pelos portadores de deficiência.
Liliana Andrade/RL Açores
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