CDS-PP pede “frontalidade e honestidade” ao PS para negociar

O Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP Açores, Artur Lima, reiterou hoje a sua disponibilidade para “efetivamente” negociar propostas de alteração ao Plano e Orçamento dos Açores para 2015, pedindo a mesma “frontalidade e honestidade” à maioria socialista e ao Governo Regional.

“Vimos para aqui com espírito aberto, negocial, e efetivamente de negociar com o Governo [Regional] as nossas propostas que sejam a favor dos açorianos”, disse o líder do CDS-PP Açores, Artur Lima, na abertura do debate do Plano e Orçamento dos Açores para 2015, no parlamento da região, na Horta.

“Estamos aqui com frontalidade para apresentar as nossas propostas, esperamos da maioria a mesma frontalidade e a mesma honestidade para negociarmos”, acrescentou.

Nesta declaração, o deputado, sem nunca referir o nome do PSD, lançou algumas críticas aos sociais-democratas, que há mais de uma semana anunciou o seu voto contra o Plano e Orçamento dos Açores para 2015: “Não vimos para aqui com o preconceito do voto decidido, se não, não vínhamos para aqui fazer nada. Portanto, vamos discutir, vamos fazer as nossas propostas e ver o acolhimento que o Governo e a maioria faz delas. Se as aprovarem saberemos dar uma resposta, se as não aprovarem, também sabemos dar a resposta. A isto chama-se democracia. (…). Não anuncio fora daqui o meu voto contra e depois venho fazer uma discussão para o parlamento dos Açores”, afirmou.

Artur Lima disse que o CDS-PP apresentará ao longo do debate várias propostas “a favor dos açorianos”, destacando o aumento dos apoios dados aos doentes oncológicos que têm de se deslocar ao continente para fazer os tratamentos.

A proposta do CDS prevê “majorar significativamente as diárias dos doentes oncológicos”, reforçou, dizendo que o partido não se lembrou agora desta questão e tem “património” nesta área, tendo sido também sua a última iniciativa de aumentar estes valores para os atuais 25 euros.

A este propósito, criticou o secretário regional da Saúde, Luís Cabral, por se ter lembrado “tardiamente de aumentar as diárias dos doentes”, pressionado pela oposição.

CDS-PP Açores