O CDS-PP quer saber como estão a decorrer os trabalhos da empreitada do Centro de Saúde das Velas.
A deputada do CDS eleita por São Jorge, Catarina Cabeceiras, enviou, esta quinta-feira, um requerimento ao Governo Regional para perceber igualmente qual a data prevista para a conclusão das obras.
Recorde-se que em setembro de 2022, Clélio Meneses, o Secretário Regional da Saúde afirmou, em São Jorge, que a obra iria ficar concluída mais cedo do que o esperado, apontando o mês de maio de 2023 ao invés da data inicialmente prevista.
Contudo, a população está ansiosa, inclusive os profissionais de saúde e trabalhadores do Centro de Saúde das Velas, sendo este um tema sobre o qual a parlamentar diz ser constantemente abordada, não esquecendo a deslocalização de serviços para a Escola Básica e Secundária de Velas que tem gerado constrangimentos, segundo afirmou Catarina Cabeceiras.
Em declarações à RL Açores, Catarina Cabeceiras diz que o CDS quer respostas também perante a exaustão tanto de profissionais de saúde como também dos próprios utentes, devido à atual localização do Centro de Saúde das Velas.
No requerimento em causa, a deputada do CDS-PP questionou também o executivo regional acerca da construção do novo bloco do Centro de Saúde a ser construído aquando do final da atual obra em curso, segundo avançou o Governo.
No texto do requerimento, a deputada refere que o atual procedimento concursal foi lançado em maio de 2021, passados seis meses da tomada de posse do atual Governo, e a consignação da obra em dezembro do mesmo ano, com um prazo de execução de 540 dias, o que entende como “demonstrativo do empenho do executivo em agilizar e concretizar a respetiva obra”.
A deputada do CDS-PP entende como benéfico “a opção do atual Governo de rever e reformular o projeto”, que se traduz na realização de um maior investimento, aumentando a verba para cerca de dois milhões e meio de euros.
Para Catarina Cabeceiras importa perceber o ponto de situação da empreitada e ponderar os termos de reabertura, pelo que a deputada questiona se está prevista a reabertura do centro de saúde “de forma faseada ou em bloco”.