É tempo de “esperança e de fé”, que implica a esperança num “futuro melhor, numa nova viragem, num esquecer o passado e avançar para o futuro”, de acordo com os resultados que os Açorianos transferiram para as urnas no dia 4 de Fevereiro.
Foram estas as primeiras palavras do líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, após a apresentação do Programa de Governo, por parte do Presidente José Manuel Bolieiro, garantindo que é a esperança que deve ser dada aos Açorianos através da governação.
“Se tudo fosse fácil, qualquer um serviria. Ser difícil é que faz a diferença”, atentou José Pacheco que disse esperar para ver se o actual Governo de coligação “terá certezas, convicções e acções para fazer da esperança, acção, e levar os Açores para a frente”.
Depois de ver elencadas no Programa de Governo algumas das propostas do CHEGA, José Pacheco entende que tal não é suficiente. “Nunca o CHEGA foi tão cortejado. Mas parecia quando andávamos na escola. Queríamos namorar com uma moça, mas esquecíamos de dizer à própria moça o que queríamos”, explicou.
E continuou: “dizer que se inclui e que se quer o diálogo, tem de ser antes, não pode ser depois. O diálogo faz-se previamente”, lamentou José Pacheco pela falta de diálogo do executivo de coligação com a terceira força política mais votada no Parlamento Regional.
“O CHEGA está numa posição de diálogo, de colaboração, de podermos fazer algo diferente. Era importante que já tivesse aberto este diálogo”, expressou o líder parlamentar enquanto garantiu que até Sexta-feira “estamos disponíveis, nunca vamos fechar esta porta nem nunca vamos ser parte do problema, mas vamos fazer parte da solução”. José Pacheco reforçou que “se o Governo quer fazer o diálogo e ultrapassar as incertezas, vai ter de falar com o CHEGA até Sexta-feira”, concluiu.
CHEGA Açores/RL Açores