Covid-19 – PSD quer testes comparticipados para residentes que se desloquem do Continente para os Açores

A deputada do PSD/Açores Mónica Seidi defendeu esta terça-feira uma comparticipação do Governo Regional nos testes à Covid-19 para os residentes açorianos que se desloquem do continente para os Açores.

Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, a social democrata questiona a tutela sobre as diligências feitas, até ao momento, junto do Governo da República, “para estabelecer convenções com laboratórios privados em território continental, tal como fez o Serviço Nacional de Saúde (SNS), de forma a que os residentes açorianos, mediante uma requisição da tutela regional possam ter o seu exame comparticipado”, explica.

E recorda que, segundo resolução do Governo Regional, “os passageiros que desembarquem nas Lajes ou em Ponta Delgada, ou são portadores de teste negativo, realizado até 72 horas antes do voo, ou realizam um teste de despiste à chegada”.

O teste diagnóstico à Covid-19, no continente, pode ser feito no Instituto Doutor Ricardo Jorge, em laboratórios hospitalares devidamente credenciados, ou em laboratórios privados convencionados com o SNS, mas sempre mediante uma requisição do mesmo, para que o utente não tenha qualquer encargo.

“Assim, os residentes nos Açores que optem por realizar o teste no continente, terão de suportar o seu custo – entre 100 a 150 euros -, situação que os prejudica claramente”, refere a deputada do PSD/Açores.

“Isso só acontece porque, sem as referidas convenções, e mesmo com prescrição do Serviço Regional de Saúde (SRS), os utentes não têm qualquer comparticipação no valor do teste. É-lhes permitida a realização do teste, desde que paguem a totalidade do mesmo” critica, questionando se o Governo “equaciona reembolsar os residentes que apresentem o teste à chegada à Região”.

Prevendo-se um aumento no número de ligações aéreas entre o continente e os Açores, a partir do dia 15, aumentarão o número de passageiros e também o volume de testes a realizar, “é preciso saber se o SRS garante uma capacidade de resposta adequada e célere à execução dos mesmos”, conclui Mónica Seidi.

GI PSD Açores/RL Açores