O Presidente da Câmara Municipal da Calheta, Décio Pereira, considerou, esta quarta-feira, como “excessivamente mínimos” os serviços mínimos da Atlânticoline para São Jorge nesta altura em que decorre uma greve de maquinistas na empresa de transporte marítimo
De acordo com o autarca calhetense, que assina uma declaração da página oficial da autarquia no Facebook, “os açorianos residentes na ilha do Faial e da vizinha ilha do Pico (ilhas com gateway), continuam a usufruir, e em horários adequadamente acautelados”, considera o edil, “de três viagens diárias (ida e volta), enquanto os açorianos residentes na ilha de São Jorge apenas podem sair do porto de Velas pelas 11h15, com regresso possível apenas no próximo dia, o que configura, com rigor, serviços excessivamente mínimos”, segundo afirma.
Perante os factos, segundo Décio Pereira, é dispensável “enumerar os contratempos e danos, alguns já irreversíveis”, que esta greve tem causado.
O Presidente da Câmara Municipal da Calheta diz mesmo que “é o tecido social e económico da ilha de São Jorge quem, unicamente, está a ser, e vai sair, fortemente penalizado” com a greve da Atlânticoline, considerando mesmo que toda esta situação e constrangimentos causados são “inaceitáveis”.
CMC/RL Açores