Defesa dos direitos das pessoas e das famílias é uma prioridade do Governo dos Açores, afirma Piedade Lalanda

A Secretária Regional da Solidariedade Social reafirmou que a defesa dos direitos das pessoas e das famílias é uma prioridade do Governo dos Açores, que se concretiza em medidas que “fazem a diferença”, como os complementos regionais de apoio aos idosos e às crianças e a rede regional de serviços de ação social, que “trabalham em contacto direto com os açorianos” em todos os concelhos do arquipélago.

“Num contexto nacional economicista, que fala de défice, dívida, inflação e cortes orçamentais, nos Açores, o Governo vai continuar a proteger as pessoas”, assegurou Piedade Lalanda, que falava em Ponta Delgada, no encerramento das comemorações do Dia Mundial do Serviço Social.

A responsável pela pasta da Solidariedade Social defendeu que “as pessoas, as suas necessidades sociais e, sobretudo, a sua capacidade de transformação estão no cerne da política social”, considerando que “sem o envolvimento direto das pessoas, não há transformação das relações sociais e não há transformação das relações sem cooperação e sem coesão social”.

Na sua intervenção, Piedade Lalanda defendeu que o “trabalho social não se limita a lidar com problemas, mas atende e acolhe as pessoas que os vivem”, que, do ponto de vista da sociedade em geral, estão numa “relação de desvinculação ou em situação de exclusão social”.

“O Governo dos Açores acredita nas pessoas e defende todas as estratégias que possam favorecer a autonomia e o empoderamento dos cidadãos, seja quando se empenham na horta familiar, na educação dos filhos, na gestão dos recursos ou na procura ativa de emprego e todas as formas de afirmação dos seus direitos e deveres como cidadãos”, afirmou.

Nesse sentido, salientou que é em parceria que o Executivo açoriano quer “aumentar a coesão social, não deixando ninguém para trás, porque todos os açorianos contam para a riqueza da nossa terra”.

“Cada família, cada pessoa, tem um projeto próprio que só ela ou ele pode concretizar”, salientou, adiantando que “cada caso é um caso e não pode ser generalizado no que concerne às estratégias de transformação e mudança, o mesmo é dizer, na forma como é possível romper com os mecanismos que reproduzem os processos de vulnerabilização dessa família”.

A Secretária Regional considerou que, na atual conjuntura económica e financeira que o país atravessa, o papel do serviço social assume-se como “fundamental”, uma vez que “existe por causa das pessoas em dificuldade, que têm necessidade de recuperar a confiança em si e a esperança no futuro”.

Piedade Lalanda, que defendeu a importância de “trabalhar em cooperação”, afirmou que o “Governo dos Açores está empenhado em ser resposta às pessoas, particularmente aos idosos, às crianças e às pessoas com deficiência, protegendo as famílias e, com elas, resolvendo os problemas que as atingem”, contando, para isso, com a ação técnica e humana dos assistentes sociais junto das populações.

RL/GaCS