Esta sexta-feira ficou concluído o despedimento coletivo na Escola Profissional da Ilha de São Jorge (EPISJ). Em declarações à RL Açores, o presidente do conselho executivo afirmou que “todo o processo correu dentro da normalidade e dentro dos trâmites legais”.
Foi em outubro do ano passado que foram entregues as cartas de intenção de despedimento a 14 funcionários da escola, nomeadamente seis formadores, dois administrativos, dois auxiliares e quatro funcionários da cozinha e bar.
Quanto ao pagamento das indeminizações aos funcionários dispensados, Roger Sousa explicou como está a ser processado.
Na altura das negociações, nove funcionários aceitaram o pagamento faseado das suas indeminizações, sendo que, como afirmou Roger Sousa, “estão a ser cumpridos os prazos que foram estabelecidos com cada um”, revelando que “quanto aos outros cinco que não aceitaram, as indeminizações já foram pagas na sua totalidade”.
O presidente do Conselho Executivo frisou que as aulas foram sempre asseguradas durante todo o processo e que “continuarão a ser”, tendo já sido encontrados substitutos para os formadores que não aceitaram continuar em regime de prestação de serviços.
Roger Sousa salientou que continua a ser feito um grande esforço a nível de gestão, referindo que ainda não foram disponibilizadas as verbas do novo Quadro Comunitário de Apoio.
“O que tem sido feito são adiantamentos através de um protocolo celebrado entre o Governo Regional em conjunto com o BANIF e com cada uma das escolas profissionais da região, que é que tem assegurado o financiamento das escolas”, uma vez que os fundos do Quadro Comunitário ainda não estão disponíveis e “as coisas parecem bastante atrasadas”, apontou.
Quanto aos salários e bolsas de estudo, Roger Sousa afirmou que “está tudo em dia”, não havendo de momento qualquer atraso nos pagamentos.
Liliana Andrade/RL Açores