Duarte Freitas considera inadmissível que República corte fundos para os Açores

O presidente do PSD/Açores considerou esta terça-feira “inadmissível” que o governo da República não mantenha o atual nível de apoio dos fundos comunitários à Região no pós-2020, lembrando que é ao executivo nacional que compete fazer a repartição interna a nível nacional das verbas.

“Mesmo se as negociações entre Portugal e a União Europeia não correrem bem, no âmbito da repartição interna dos fundos comunitários, com o bom relacionamento que existe entre os governos regional e da República, o que é expetável é que as verbas até aumentem ou, pelo menos, se mantenham”, afirmou Duarte Freitas.

Para o líder dos social-democratas açorianos, que falava na abertura das jornadas parlamentares do partido, que decorrem na ilha de Santa Maria, o que está em causa para o futuro dos Açores é que o relacionamento entre os governos regional e da República “imponha uma boa negociação” em Bruxelas e uma distribuição “justa” de verbas entre as regiões do país.

“Na repartição dos fundos comunitários dentro de Portugal é preciso que os Açores sejam protegidos, quer nas verbas para a agricultura, quer nas verbas para a coesão”, defendeu.

Segundo Duarte Freitas, esta reivindicação junto da República é de “elementar justiça”, dado que, estando todos os partidos na Região “ao lado do governo” açoriano e sendo os governos regional e da República da “mesma cor política, não é expetável que não seja uma boa negociação para os Açores”.

O presidente do PSD/Açores lembrou ainda que, no atual quadro comunitário de apoio (2014-2020), a Região “teve um aumento de verbas em relação ao quadro anterior, mesmo que sendo os governos de cores políticas diferentes”.

“Em 2014, houve um aumento de verbas para os Açores. Agora não é admissível que, após 2020, não haja um aumento ou a manutenção das verbas”, sublinhou.

 

 

 

 

 

GI PSD Açores/RL Açores