Os Conselhos Pastorais paroquiais, interparoquiais e de ouvidoria são a primeira concretização da sionodalidade na diocese e por isso a sua criação é obrigatória, avançou ao Sítio Igreja Açores o Vigário Episcopal para o Clero e formação que coordena todo o Itinerário Pastoral, juntamente com mais um sacerdote pastoralista e duas leigas.
“O Conselho Pastoral é a estrutura mais importante de uma paróquia, de uma ouvidoria e ao sublinhar esta importância estamos a desclericalizar, isto é, estamos a tentar que os padres sejam isso mesmo: padres e não façam o lugar dos leigos nem o contrário, isto é, leigos a quererem ser padres”, afirmou o padre José Júlio Rocha, no final do Conselho de Ouvidores que esteve reunido em Ponta Delgada entre os dias 5 e 8 de fevereiro.
O assunto foi relembrado na reunião que juntou os 17 responsáveis das ouvidorias da diocese juntamente com o bispo e os dois vigários, onde foram apresentadas as várias etapas do Itinerário Pastoral e a sua calendarização, postos em prática na concretização dos laboratórios.
Além dos conselhos, foi ainda avançada a criação de uma Escola Diocesana de Leigos que irá articular-se com Escolas de Ouvidoria, promovendo a capacitação de leigos.
Já o laboratório da Fraternidade foi apresentado como um espaço de diálogo e comunhão entre movimentos e serviços.
No que respeita ao laboratório da Esperança, o Vigário Episcopal para o Clero e Formação recorda que se trata da concretização dos vários eventos que vão permitir celebrar o jubileu da Esperança, com particular enfoque em acções de valorização da oração.
Nesta dinâmica sinodal haverá também espaço para a formação e acompanhamento do Clero.
RL/IA