Está ainda a decorrer o processo de despedimento coletivo na escola profissional da ilha de São Jorge que abrange a dispensa de 14 funcionários. Roger Sousa, presidente do conselho executivo daquela escola, admite que o processo tem corrido dentro do normal, tendo já chegado a acordo com nove dos 14 funcionários. Roger Sousa adiantou ainda que para além destes 14 funcionários, para já mais ninguém tem o seu posto de trabalho em risco.
“Uma vez que não foi criada a comissão de trabalhadores as reuniões foram individuais”, tendo começado já na passada semana, revelou Roger Sousa, reuniões essas que decorreram com “o acompanhamento de um técnico da Direção de Serviços do Trabalho”.
De acordo com o presidente do Conselho Executivo, “as coisas correram dentro da normalidade”, adiantando ainda que “das 14 pessoas propostas para despedimento já se chegou a acordo com nove”.
No que respeita ao possível despedimento de mais funcionários com esta reestruturação, Roger Sousa afirma que “para além destes 14 ninguém tem o seu posto de trabalho em risco”.
Quanto aos salários e bolsas de estudo em atraso “já foram regularizados no início da semana passada” bem como dividas a vários fornecedores “que nos permitiram também fechar os saldos relativos ao ano passado”.
O responsável pela escola fez saber ainda como se processou este pagamento uma vez que o Novo Quadro Comunitário de Apoio ainda não disponibilizou verbas.
“O que o Governo fez, e muito bem, foi criar uma linha de crédito em parceria com o Banif e a Direção Regional do Emprego e cada uma das Escolas profissionais, que permite o adiantamento das verbas do Novo Quadro Comunitário, uma vez que este ainda não tem dinheiro disponível”, explicou Roger Sousa.
O presidente do Conselho Executivo acrescentou ainda que o dinheiro que receberam agora, “à semelhança do que acontece desde janeiro, foi adiantado pelo Banif e que depois quando o Quadro Comunitário estiver em vigor claro que o Banco reterá essa parte do financiamento”.
Liliana Andrade/RL Açores