Filarmónicas são escolas de vida e cabe aos pais incentivar os filhos a participar nestas atividades, diz Natalino Brasil (c/áudio)

Os pais devem incentivar os filhos a participarem em atividades culturais como as filarmónicas, uma vez que estas são consideradas escolas de formação para a vida, a opinião é de Natalino Brasil, o maestro da Filarmónica Nova Aliança.

No âmbito das celebrações dos 124 anos da Sociedade Filarmónica Nova Aliança, que se depara com escassez de músicos, a RL Açores esteve à conversa com Natalino Brasil, que referiu que responsabilidade, compromisso e conhecimento da identidade de uma filarmónica como a Nova Aliança são requisitos fundamentais, frisando que uma filarmónica como a Nova Aliança não pode estar apenas disponível para serviços mínimos, tendo, contudo, que se preparar para o futuro.

Atualmente a Filarmónica Nova Aliança conta com 32 elementos no ativo, mas nem sempre é fácil que estejam todos presentes por variadas questões.

Questionado sobre como cativar músicos para a Nova Aliança, Natalino Brasil referiu que há que fazer a distinção entre jovens e adultos. No caso dos adultos há que apelar à responsabilidade.

No caso dos jovens é preciso apelar ao gosto pela música e são também os pais que têm que ter um papel ativo nesta situação, incentivando os filhos e ingressarem nestas atividades, que, segundo Natalino Brasil, transmitem valores positivos aos jovens.

O maestro da Nova Aliança deixou ainda um apelo para que jovens e adultos que saibam ou que queiram aprender a tocar música se juntem à Nova Aliança.

De salientar que a Filarmónica Nova Aliança tem aberta uma escolinha de música que funciona sob a alçada de Alexandre Baltazar naquela Sociedade.

 

 

 

 

RL Açores