Filarmónicas são polos intergeracionais, diz Presidente da Câmara da Horta

A Sociedade Filarmónica Nova Artista Flamenguense celebrou, ontem, 142 anos de existência.

Na Sessão comemorativa, o Presidente da Câmara Municipal da Horta destacou que “são instituições como esta, inseridas numa comunidade que se quer viva e atuante, que promovem a formação musical, a cultura e também a formação humanista das crianças, dos jovens e dos menos jovens”, realçando o facto de agregar várias gerações.

“As filarmónicas são verdadeiros polos intergeracionais, fomentando comportamentos saudáveis e contribuindo para a formação dos jovens enquanto seres-humanos, enquadrados pelos mais velhos, o que torna a comunidade mais salutar, mais viva e com mais cultura”, afirmou Carlos Ferreira, realçando que tais fatores são fundamentais para “a preservação da nossa história coletiva, nomeadamente das nossas freguesias, da nossa ilha, da Região”.

Saudando os dirigentes, sócios, tocadores e o maestro, o autarca deixou ainda uma palavra às famílias, “que vivem o ambiente das filarmónicas e que são essenciais ao seu funcionamento” e felicitou os novos órgãos sociais.

“A Nova Artista Flamenguense, que tem pela primeira vez uma mulher como Presidente, é exemplo, quer na qualidade musical, quer no trabalho para angariar receitas que complementam os apoios públicos e as verbas das atuações, contribuindo para a atividade da instituição”.

O edil destacou ainda que “o Município conta com as instituições locais para um crescimento dos momentos de cultura e de cidadania, expressa nas escolas de formação musical, nas diversas atuações promovidas por todos os agentes culturais ou nos momentos de espontaneidade, estes também caracterizadores do fervilhar de vida comunitária”, concluiu.