“Forças de segurança em São Jorge têm poucas condições para funcionamento digno”, constatou Mónica Alvernaz

Mónica Alvernaz, candidata do PS/Açores às eleições legislativas do próximo domingo, afirmou que as diversas forças de segurança presentes na ilha de S. Jorge apresentam graves problemas, quer ao nível de falta de recursos, quer ao nível de infraestruturas.

A candidata visitou os diversos serviços e no fim dos encontros realçou os “poucos efetivos disponíveis, que no caso da PSP leva ao encerramento do posto para responder às ocorrências, pondo em risco a segurança dos agentes, pois acorrem sozinhos, não tendo apoio nas situações mais graves, e também a capacidade de resposta das forças de segurança”.

“Se podemos apontar o dedo ao facto das infraestruturas da GNR e da PSP não se encontrarem preparadas para receber agentes femininos e pessoas com mobilidade reduzida, a verdade é que existem situações mais graves. Por exemplo, no edifício das Velas da PSP verificam-se graves problemas de infiltrações e de segurança quer para os detidos quer para os próprios agentes. Além disso a única cela na ilha de São Jorge não se encontra dentro dos parâmetros legais e permitidos para o seu funcionamento”, exemplificou Mónica Alvernaz.

Para a candidata natural da ilha de São Jorge, é ainda necessário que um futuro Governo da República tenha em conta que o parque automóvel é “deficitário” lembrando que tem sido o Governo dos Açores a dar algum apoio nesta área às forças de segurança na Região.

Por fim, Mónica Alvernaz registou que na Polícia Marítima além da falta de recursos humanos, é evidente a falta “de veículos adequados, o que dificulta a ação dos agentes devido à geografia da costa jorgense.

“Perante este cenário, é claro que as forças de segurança foram esquecidas nos últimos anos, nomeadamente pelo governo da coligação do PSD e do CDS/PP. Para a segurança da população e para garantir eficácia na ação dos profissionais que aqui estão, é urgente que se dê condições a todos para que no futuro não surjam situações que venham a penalizar a população jorgense”, concluiu Mónica Alvernaz.

GI PS Açores/RL Açores