Após o anúncio do liberal Nuno Barata, também o deputado independente ex-Chega, Carlos Furtado, afirmou que vai renunciar ao acordo que estabeleceu com o governo social-democrata.
Nuno Barata que durante uma intervenção no plenário da Assembleia Legislativa da Horta, no Faial, afirmou que depois de todos os esforços que fizeram para que o acordo “pudesse ser levado até ao fim, vemo-nos obrigados a dizer aos Açorianos (aqui, na Casa dos seus legítimos representantes) que a Iniciativa Liberal comunicará ao Sr. Representante da República que se liberta do acordo de incidência parlamentar que assinou com o PSD”.
Em nota de imprensa, Carlos Furtado afirmou que “as recorrentes ingerências dentro dos departamentos do Governo Regional são outro assunto com o qual não posso compactuar, para não falar de incómodas nomeações que acontecem todos os dias”, pode-se ler ainda que “o incumprimento de iniciativas acordadas em sede de assinatura do acordo de incidência parlamentar e para terminar o ruinoso caderno de encargos para a venda da Sata Internacional” são outro motivo pelo qual recua no acordo de incidência parlamentar que assinou em 2020.
O deputado independente concluiu afirmando que há valores dos quais não abdica e afirma estar farto de ver “políticas avulsas , para satisfazer caprichos de pessoas que só pensam em cargos políticos e protagonismo, não há dinheiro nem tempo para alimentar este estado de coisas, os Açores estarão sempre primeiro”.
PSD, CDS-PP e PPM que juntos representam 26 deputados, assinaram um acordo de governação. A coligação assinou ainda um acordo de incidência parlamentar com o Chega e com o deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega) e o PSD um acordo com a IL. Com o rasgar do acordo da IL, os partidos da coligação e os apoios parlamentares representam, agora, 28 deputados, os mesmos do que a soma dos do PS (25), o BE (dois) e o PAN (um).
ALRRA/ RL Açores