A Secretária Regional da Solidariedade Social afirmou que o Governo dos Açores, através dos serviços de Ação Social, “está e quer estar ainda mais ao lado das famílias”, tendo desenvolvido nesse sentido vários programas no âmbito da Educação Parental, destinados a pais com crianças entre os 2 e os 13 anos, que visam proporcionar apoio socioeducativo, na ótica de “uma parentalidade positiva, que melhore os laços entre pais e filhos”.
Piedade Lalanda, que falava na abertura das II Jornadas de Intervenção Precoce na Infância, em Ponta Delgada, destacou a “enorme importância” do projeto de Educação Parental quando dirigido a pais com filhos com necessidades educativas especiais.
Nesse sentido, a responsável pela pasta da Solidariedade Social revelou que o Executivo açoriano quer estender estas ações de apoio a mais famílias e concelhos, promovendo já a partir de 8 de abril, em Ponta Delgada, uma iniciativa intitulada “Mais família, Mais criança”, integrada na intervenção precoce.
“Considerando que a intervenção precoce atua de forma integrada no contexto da família, a partilha de boas práticas e de experiências em que assenta este programa de educação parental será certamente uma mais-valia no apoio às crianças e aos agregados familiares, em prol do desenvolvimento saudável e da felicidade de todos”, frisou Piedade Lalanda, acrescentando que a intervenção precoce “é da maior relevância” para o Governo dos Açores.
Para a Secretária Regional, esta intervenção, enquanto “ação integrada, atua no domínio da problemática da deficiência, não apenas na defesa dos direitos da criança, mas na defesa dos direitos humanos”.
“Quanto mais cedo forem detetadas as limitações ou dificuldades e definidas as estratégias adequadas, tendo em conta cada criança e a sua família, mais facilmente se pode prevenir o agravamento da sua qualidade de vida, promovendo dessa forma o melhor desenvolvimento a que essa criança tem direito”, afirmou, alertando que “neste domínio de ação, os primeiros anos são cruciais”.
“Não podemos perder tempo, e a intervenção precoce é fundamental nos primeiros três anos de vida das crianças, antes do seu ingresso na educação pré-escolar”, salientou Piedade Lalanda, adiantando que é uma prioridade para o Executivo “promover e garantir a todas as crianças, em todos os concelhos dos Açores, um desenvolvimento harmonioso”.
A Secretária Regional frisou que “é um direito básico das crianças viver num contexto de bem-estar familiar, apoiadas e acarinhadas por laços afetivos positivos, que potenciem o seu sucesso, como pessoas, em casa ou na escola, na relação com os outros e, num horizonte maior e futuro, que promovam a sua inclusão social efetiva”.
Gacs