
A Secretária Regional Adjunta da Presidência para os Assuntos Parlamentares assegurou que a determinação do Executivo açoriano em apoiar a RTP Açores se mantém, salientando esperar que “seja finalmente possível concretizar uma solução que possa transportar a rádio e a televisão públicas para o século XXI”.
“Esta não é uma reivindicação do Governo dos Açores. É um imperativo para a Região Autónoma dos Açores”, frisou Isabel Rodrigues, que falava sexta-feira, em representação do Presidente do Governo, na Conferência Comemorativa dos 40 Anos da RTP-Açores, no Teatro Micaelense, em Ponta Delgada.
Isabel Rodrigues afirmou que o Governo dos Açores “esteve sempre determinado em contribuir para uma boa solução” para a RTP Açores, acrescentando que isso mesmo ficou demonstrado “com a insistência constante junto da tutela para que o assunto evoluísse, materializada em várias propostas concretas que, por várias razões, nunca se concretizaram”.
Na sua intervenção, a Secretária Regional considerou que muito deste processo radica, também, “ao nível da definição de prioridades da própria RTP”.
Para Isabel Rodrigues, importa que o serviço público de rádio e televisão nos Açores “seja adequado às especificidades regionais e que se constitua como um importante veículo de promoção da Região no exterior, potenciando a nossa ligação ao mundo, de modo muito especial ao resto do país e à nossa diáspora”.
A Secretária Regional reafirmou que a posição do Executivo açoriano é clara.
“No que se refere ao serviço público de rádio e televisão na Região, havendo acordo quanto às condições cujo cumprimento o Governo dos Açores considera essencial, apoiaremos, através do sistema de incentivos, o investimento que se torna necessário para adequar o serviço público de rádio e televisão nos Açores ao pleno exercício da sua missão”, afirmou.
Isabel Rodrigues frisou que a evolução da RTP Açores nestes 40 anos “foi um exemplo de ambição, profissionalismo e capacidade de transformar meios escassos em projetos e obras consistentes”, acrescentando que agora necessita “de um novo sopro de vida”, já que este é um serviço público que “precisa de ser assegurado nas melhores condições, tanto para os seus funcionários e colaboradores como para cumprir o desígnio para o qual foi criado: servir os Açores e o país, promover a Autonomia e a democracia, mostrar o mundo aos Açores e os Açores ao mundo”.
GaCS/RL Açores