
É na costa norte da ilha de São Jorge que está localizada uma das duas finalistas na categoria Aldeias de Mar do Concurso 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias.
Uma eleição que encheu de orgulho quem nutre pela fajã dos cubres um sentimento especial por lá ter nascido e não passa um dia sem descer o caminho íngreme por entre a falésia.
José Lemos é um apaixonado pela fajã e a sua esposa, nascida exatamente na Fajã dos Cubres; ambos receberam com grande emoção a passagem da fajã à grande final de 3 de setembro.
Uma eleição que deixou os jorgenses orgulhosos, não poupando nos elogios à Fajã dos Cubres, como foi o caso de Luís Paulo Bettencourt e Steve Cunha.
Com uma paisagem, dita por muitos, excecional e de cortar a respiração, na fajã dos cubres viveram em tempos mais de 100 pessoas. Hoje as coisas mudaram, mas o sentimento pela fajã e a calma que aquele sítio proporciona mantêm-se.
Por caminhos estreitos e por entre as ditas casas de fajã, sempre com Lagoa onde se podem avistar várias aves, os Cubres são também ponto de passagem quase obrigatório para quem visita a Caldeira de Santo Cristo, sendo que por aqui passam imensos turistas, durante todo o ano, mas em especial, no Verão.
Quanto à grande final do concurso 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias há apenas uma coisa a dizer.
Detentora de várias distinções, estando, por exemplo, integrada na Rede Natura 2000, detentora do estatuto de Zona Húmida de Importância Internacional e ainda pertencente à Rede regional de áreas protegidas e Reserva da Biosfera da Unesco, a Fajã dos Cubes pode a partir do dia 3 de setembro, ser classificada como uma das 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias, na categoria de Aldeias de Mar.
Liliana Andrade/Linda Luz/RL Açores