Luís Cabral afirma acessibilidade como fator fulcral para pessoas com paralisia cerebral
(c) Gacs
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Segundo o Secretário Regional da Saúde, um dos grandes desafios que se coloca ao Serviço Regional de Saúde prende-se com as acessibilidades que são disponibilizadas às pessoas portadoras de paralisia cerebral.

Luís Cabral, que participava no fórum “Temas de Cidadania da Paralisia Cerebral”, no âmbito das II Jornadas de Reflexão da Paralisia Cerebral, questionou se “o Sistema Regional de Saúde proporciona ou não acessibilidades a pessoas com estas características”, considerando que “é aí, que talvez esteja o cerne da questão”.

Na sua intervenção, salientou que o Serviço Regional de Saúde tem a sua organização própria no que se refere à questão da paralisia cerebral, frisando que “a estrutura está montada para identificar, para acompanhar, para tratar e para encaminhar”.

Nas áreas em que o sistema não consegue dar uma resposta direta, desenvolvem-se parcerias no sentido de deslocar técnicos para o local ou então recorre-se à deslocação das pessoas ao continente, acrescentou.

Luís Cabral realçou o papel meritório da Associação de Paralisia Cerebral de São Miguel no acompanhamento dos doentes e defendeu a importância de uma “formação contínua e permanente nas diferentes áreas”, especialmente no que se refere à prestação de” um serviço de qualidade” às pessoas com paralisia cerebral.

GaCS