Luís Silveira faz balanço dos primeiros 100 dias de mandato (c/audio)

Decorreu esta segunda-feira no salão nobre dos passos do concelho uma conferência de imprensa, onde Luís Silveira fez o balanço dos primeiros 100 dias de mandato.

Segundo o autarca velense, estes primeiros 100 dias foram marcados por um trabalho intenso, dizendo mesmo que o executivo chegou à Câmara Municipal sem qualquer informação proveniente do antigo elenco camarário.

“Temos o dever de dizer aos velenses que encontramos uma Câmara Municipal totalmente desorganizada, com problemas de uma complexidade sem limites”, afirmou Luís Silveira.

De acordo com o autarca, o atual executivo entrou na Câmara Municipal “basicamente às escuras”, umas vez que não lhes foi dada “qualquer informação sobre nada:contas, obras, compromissos assumidos, entre outros dossiers.”

O presidente do município fez saber que, atualmente, a Câmara Municipal, as empresas municipais e a escola profissional “têm uma divida na ordem dos 12 milhões de euros”, sendo que “6 milhões são divida descontrolada, sem previsão de qualquer receita”, o que quer dizer que “não há receitas que cubram estes 6 milhões de compromissos”, referiu Luís Silveira.

No decorrer da conferência, Luís Silveira salientou que o atual executivo encontrou outros problemas que vão desde “um parque de máquinas completamente obsoleto” a um “património municipal bastante degradado” e os “recursos humanos desmotivados”.

No entanto, o presidente do município assegurou “aos velenses que hoje o municipio está mais organizado, tem os seus recursos humanos mais motivados, sabendo cada colaborador qual a tarefa que tem que desempenhar e a quem reporta esse trabalho.”

Luís Silveira salientou ainda que apenas em 100 dias foram dados passos muito importantes, mas diz que não podem haver ilusões pois os problemas não se resolvem assim tão rapidamente.

O presidente do município velense acrescentou que este é um balanço de muito trabalho, dedicação e de grande empenho do executivo e todo o seu gabinete de apoio, afirmando mesmo que todo o executivo está convicto que “com toda esta reestruturação realizada, num futuro próximo, teremos condições para contribuir para criar a tão necessária estabilidade” e ainda “fazer desta uma ilha e um concelho onde se viva bem e se goste de viver.”

Liliana Andrade/RL Açores