Luís Silveira indignado com acusações feitas ao Município quanto à obra do Porto Comercial

O presidente da Câmara Municipal das Velas, Luís Silveira, pronunciou-se acerca da obra de prolongamento do Porto Comercial de São Jorge, salientando a “extrema importância desta obra para o desenvolvimento do concelho e da ilha”, mostrando-se, no entanto, indignado com algumas acusações tecidas ao Município no que diz respeito à sua interferência no projeto.

“A autarquia e este executivo, que tem 10 meses de mandato, desde a primeira hora e logo que o Governo dos Açores anunciou abrir o concurso público pronunciou-se na própria reunião de câmara, analisou esta matéria e questionou o Governo dos Açores em relação à mesma e aguardamos ainda resposta”, explicou Luís Silveira.

Assim sendo, o autarca afirmou não perceber o porquê das acusações feitas, dizendo que “de certa forma, se calhar vêm de alguém que não quer assumir aquilo que é a sua posição ou não está em condições de o poder assumir e chuta para canto acusando a Câmara das Velas”.

De acordo com Luís Silveira, tais acusações não fazem mesmo sentido, isto porque “a Câmara das Velas não tem nada a ver directamente com a obra”, tendo sim “a ver como obra que é para a ilha e para o concelho e que devemos ter conhecimento dela e que nós próprios manifestámos junto do Governo dos Açores essa intenção e esse interesse”.

O autarca mostrou-se confiante numa resposta do Governo, dizendo mesmo que o executivo regional tem-se mostrado “sempre cooperante com a autarquia”, dando o exemplo do parque de combustíveis, que tem de sair do local onde está, tendo já sido iniciadas conversações para tal.

Luís Silveira diz que o município vai acompanhando todos os processos de forma muito próxima, acrescentando ainda quanto à obra do porto comercial que já tiveram uma reunião com a Portos dos Açores, no que respeita ao projeto da gare marítima.

Esta reunião teve como objetivo tentar perceber de que forma irá funcionar a nova gare, em que termos, “nomeadamente os estacionamentos, os acessos ao porto”, onde “demos os nossos contributos e as nossas opiniões”, sendo que agora a Portos dos Açores, “enquanto donos da obra”, tomarão as suas decisões.

Liliana Andrade/RL Açores