Município da Calheta com Orçamento superior a 8ME para 2024 – Décio Pereira diz que deixa “porta aberta para o futuro da Calheta”, mas socialistas não concordam (c/áudio)

São mais de 8ME de investimento previsto para 2024 e com possibilidade de ascender em mais 6 milhões por via de candidaturas a fundos comunitários. É este o valor do Plano e Orçamento da Câmara Municipal da Calheta que foi aprovado no final do ano passado.

Décio Pereira, o Presidente do Município da Calheta, que elencou ainda o facto de este ser uma Município amigo das famílias a nível da cobrança de vários impostos pelo mínimo.

Os grandes investimentos para 2024 centram-se na rede de águas, considerando mesmo que a autarquia da calheta é atualmente um “Município responsável”, apontando como grande projeto para este ano a construção da Marginal da Calheta, um projeto que pretende trazer uma dinâmica “muito interessante” à Vila, segundo o autarca.

Depois de dois mandatos a pagar dívida, Décio Pereira diz que atualmente o Município “está bem gerido financeiramente”, garantindo que quando sair deixa “a porta aberta para o futuro da Calheta”.

De salientar que este é o último mandato de Décio Pereira à frente da autarquia, uma vez que o presidente do Município vai já no seu terceiro mandato, sendo que não se poderá recandidatar às eleições autárquicas de 2025.

Opinião completamente contrára a esta tem o Partido Socialista. Oposição na autarquia daquele concelho, que votou contra este Plano e Orçamento para 2024. O vereador socialista, Dário Ambrósio, lamentou que este seja um “orçamento de continuidade” que, na opinião dos socialistas, não serve o concelho da Calheta.

Dário Ambrósio até concorda com Décio Pereira quando este diz que este é “um orçamento amigo das famílias”, situação recorrente ano após ano, segundo o vereador socialista, mas considera que é preciso mais para desenvolver o concelho da Calheta.

O vereador eleito pelo PS lamenta ainda aquela que considera ser a baixa taxa de execução deste executivo, afirmando temer que as intenções de investimentos para candidaturas a fundos comunitários não passem a projetos concretos e a autarquia fique novamente prejudicada.

Dário Ambrósio deu como exemplo a empreitada da requalificação urbana, do Jardim Municipal e da empreitada das águas que não se concretizaram até ao fim.

 

 

Décio Pereira
Dário Ambrósio