Não se vence a batalha contra o desemprego puxando os Açores para baixo, afirma Sérgio Ávila

O Vice-Presidente do Governo dos Açores afirmou na Assembleia Legislativa, na Horta, que não se vence a batalha contra o desemprego “puxando os Açores para baixo”.

Sérgio Ávila, que falava esta terça-feira no debate de uma proposta para aumentar o acréscimo do salário mínimo nacional em vigor na Região, salientou que o património dos governos socialistas no apoio às famílias e empresas dos Açores “não tem paralelo no país”, defendendo ser importante o aumento, não do acréscimo regional, mas do salário mínimo nacional.

Esse aumento teria o consequente reflexo nos trabalhadores açorianos, por via do acréscimo regional existente.

Sérgio Ávila disse também ser por esse motivo que os trabalhadores da administração pública têm “complementos e compensações remuneratórias em relação aos seus colegas do continente e da Madeira”, sublinhando que, do mesmo modo, “as empresas e as famílias açorianas pagam menos impostos”.

Referindo-se, especificamente, à proposta de aumento do acréscimo regional ao salário mínimo nacional, o Vice-Presidente afirmou que, ao contrário da remuneração complementar, em que o Governo dos Açores assumiu prescindir de recursos para garantir essa remuneração, o que estava em causa era “uma transferência de recursos entre as empresas e os trabalhadores”.

RL/ GaCS