O PCP Açores manifesta a sua solidariedade para com as populações afetadas pelos danos provocados pela depressão EFRAIN, e o desejo de um rápido regresso à normalidade das suas vidas.
O PCP Açores relembrou que o mau tempo causou inúmeros danos materiais aos quais considera necessário dar uma resposta imediata, mas também, afirma que, devem ser criadas as condições para que a resposta a médio e longo prazo, nas ilhas mais afetadas, seja efetiva, eficaz e durável, especialmente no que diz respeito à habitação e ao transporte de mercadorias.
Na madrugada do dia 9 de dezembro, o Porto comercial das Lajes das Flores teve de ser encerrado, devido às partes do antigo quebra-mar que foram arremessadas para o interior da baía. No imediato, o PCP Açores considera que é fundamental, assim que as condições climatéricas o permitam, fazer um levantamento dos estragos e da operacionalidade do Porto das Lajes das Flores, para averiguar o estado em que este ficou e se está assegurado o regular serviço de transporte marítimo de bens e mercadorias para a ilha das Flores, nomeadamente em termos de bens de consumo e combustíveis. Caso estas condições não se verifiquem, o PCP Açores questiona que medidas e meios vão ser acionados para que de imediato se retome a normalização da vida económica naquela ilha. No seu ponto de vista, é necessário que seja dada pelo Governo Regional a garantia de plena regularidade de abastecimento de bens de consumo.
O PCP Açores afirma que a Ilha das Flores não pode voltar trinta anos atrás no tempo e ficar incapacitada de regularmente exportar e importar bens e mercadorias, dadas as implicações negativas que isso teria na sua dinâmica económica, e em especial nas empresas de comércio e venda a retalho. Acrescenta, ainda, que para defender os postos de trabalho das empresas comerciais florentinas, e para que a vida económica da Ilha das Flores volte à normalidade, é necessário garantir a plena regularidade dos abastecimentos.
O PCP Açores questiona o Governo Regional de que forma vai solucionar o problema, caso a operacionalidade no Porto das Lajes das Flores não seja possível e que medidas vão ser tomadas para que não se verifiquem falhas no abastecimento de bens e mercadorias à Ilha das Flores.
O PCP afirma continuar a acompanhar a evolução da situação e a exigir respostas concretas a situação.
GICDU Açores/ RL Açores