“O PS está perfeitamente ciente dos desafios com que a SATA está confrontada. Após recebermos garantias do Conselho de Administração, cremos que está estabelecida uma base de trabalho, pelo que estamos plenamente confiantes no futuro da empresa, que será diferente e mais exigente. Mas estamos certos que a SATA saberá ultrapassar esta fase de maior turbulência”, sublinhou José San-Bento.
O Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS falava esta segunda-feira, à saída de uma reunião com a plataforma de sindicatos da SATA, que decorreu em Ponta Delgada.
José San-Bento destacou que o “Partido Socialista tem tido um diálogo muito próximo com os diversos sindicatos da SATA e que conhece bem as suas preocupações”, realçando também que “mais uma vez, nesta reunião, ficou patente que também os trabalhadores têm plena consciência da responsabilidade que têm, manifestando a sua disponibilidade para ajudar a SATA a vencer estes novos desafios”.
O deputado socialista recordou que o Plano de Negócios da SATA, recentemente tornado público “salvaguardou e protegeu os trabalhadores, pois nele é assumido que a restruturação proceder-se-á primordialmente através do recurso a reformas antecipadas e à não renovação de contratos, não estando previstos despedimentos”.
“Estamos a falar de 1300 trabalhadores, dos quais cerca de 1000 trabalham em território Açoriano; a SATA adquire serviços nos Açores na ordem dos 40 milhões de euros por ano e representa 5% do PIB regional. Conforta-nos saber que a Administração da SATA já demonstrou estar preocupada em tornar a empresa mais competitiva e, se possível, posicionar-se para conquistar novos mercados. Isso é um indicador de que a SATA pretende continuar a ser, no futuro, uma empresa com grande relevância”, salientou San-Bento.
“A SATA está a passar por um processo de restruturação e isso significa que a Administração está atenta e consciente dos desafios. Nós achamos fundamental os sindicatos terem o papel que têm na concertação e na construção da paz social de que a SATA também precisa para vencer os desafios. Mas, no essencial, naquilo que tem a ver com a estratégia de longo prazo da empresa, creio que existe uma comunhão de objetivos”, concluiu José Carlos San-Bento.
GI PS Açores/RL Açores