No Campeonato de Futebol dos Açores, o presidente do Operário ameaça avançar com uma providência cautelar ao Campeonato de Futebol dos Açores, caso a Associação de Futebol de Angra não abra um inquérito ao jogo Lusitânia – Calheta que terminou com um 18-0.
Paulo Juromito, que deu uma conferência de imprensa esta quinta-feira, diz que a verdade desportiva está a ser posta em causa, fazendo-se mesmo valer do relatório do árbitro da partida entre o Operário e o Calheta, em que, alegadamente, um jogador do Calheta teceu afirmações que colocavam em causa a seriedade da vitória do Lusitânia perante a equipa jorgense.
De acordo com notícia avançada pela estação pública regional, o presidente do Operário dúvida da atitude dos jogadores do Calheta neste jogo, uma atitude, que na sua opinião, foi completamente diferente dos outros jogos.
A RL Açores ouviu o presidente do Futebol Clube Calheta, Décio Teixeira, que refutou por completo estas acusações, dizendo, mesmo, não poder admitir que seja colocada em causa a seriedade dos seus atletas, justificando ainda os maus resultados desta época com lesões, considerando que a posição do Operário é “inqualificável”.
Na reta final do Campeonato dos Açores, Lusitânia e Operário têm os mesmos pontos, mas o Lusitânia tem uma vantagem de 14 golos perante a equipa micaelense.
Perante esta situação, o Lusitânia também já emitiu um comunicado, dizendo que “já acionou os mecanismos jurídicos no sentido de instaurar um processo-crime por difamação ao jogador” do Calheta que “pretendeu manchar a reputação” do clube terceirense, “tendo o árbitro como primeira testemunha”.
O Sport Club Lusitânia diz mesmo não pactuar com “o falseamento da verdade desportiva, nem com as brincadeiras de garotos”, tal como afirmam.
O Lusitânia avançou ainda que “vai exigir aos órgãos disciplinares e de justiça que levem este infeliz caso até às últimas consequências, em defesa do bom nome do futebol e do povo dos Açores”.
Relativamente a esta situação, o Operário já fez um exposição à Associação de Angra do Heroísmo, organizador do Campeonato em causa, e também ao Comité de Integridade da Federação Portuguesa de Futebol e à própria Federação.
RL Açores